PM tentou evitar a divulgação dos nomes, pois afirma que identificação dos suspeitos não mudaria em nada as investigações e punições
Apesar dos esforços da Polícia Militar para tentar preservar os nomes dos policiais envolvidos na morte do advogado Roberto Luiz Caldart, de 42 anos, que morreu após ser agredido no começo da tarde de terça-feira (24), numa falsa tentativa de reintegração de posse na Palhoça, os nomes foram divulgados. O sargento Vanderlei bento da Costa e os soldados Jairo Lima Junior, Gilberto José Apolinário, Fabiano Roberto Vieira e Lucas Ricardo Silva estão presos num quartel da Grande Florianópolis, enquanto ocorrem as investigações.
O sargento Vanderlei, que atua na linha de frente teoricamente combatendo o crime nas ruas, já teria respondido processos por crimes de tortura e agressão, mas sua expulsão da PM foi impedida por liminar, enquanto o processo não transita em julgado.
A Polícia Civil ainda aguarda pela apresentação de outros dois suspeitos de participação no caso, o comerciante Rudi Castelo de Freitas, que teria contratado os PMs para atuar numa falsa ação de reintegração de posse, e seu segurança particular, Juliano Kleberson de Campos. Os dois já foram identificados e devem responder por crime de homicídio, ambos informaram que se apresentaram no dia de hoje (27/05). A OAB se manifestou apontado o caso como formação de milícia e que não irão descansar para que os culpados sejam punidos.
Na quarta-feira (25), o Presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, esteve presente no sepultamento de Caldart, no Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis.
Confira o vídeo da confusão:
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)