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Secretário da Saúde fala na próxima terça-feira sobre campanha de vacinação contra gripe no Estado

Publicado em 14/04/2016 Editoria: Geral Comente!


Para falar sobre a campanha de vacinação contra gripe em Santa Catarina, que foi antecipada e ocorrerá no período de 25 de abril a 20 de maio, o secretário de Estado da Saúde, Murillo Capella concederá entrevista coletiva ma próxima terça-feira, 19h, às 9h, no 8º andar do prédio da Secretaria de Estado da Saúde (Rua Esteves Júnior, 160)

A campanha é voltada para pessoas com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional são considerados grupos prioritários e receberão a vacina no sistema público de saúde.

De 1º de janeiro a 7 de abril, 50 pessoas foram hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por gripe em Santa Catarina, conforme o Informe Epidemiológico N°5 / 2016 – Vigilância da Influenza divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde. Dessas, oito pessoas morreram.

Mesmo com a campanha, a vacina não é a única maneira de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão com frequência é a principal recomendação dos especialistas para prevenir a gripe. Isso porque as mãos são um importante veículo de transmissão do vírus da gripe, como o influenza. A partir do contato com um doente ou com uma superfície contaminada, o vírus pode penetrar pelas vias respiratórias, se a pessoa levar a mão ao rosto, causando lesões que podem ser graves e até fatais, se não tratadas a tempo.

O vírus é transmitido de pessoa a pessoa a partir das secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou do espirro. “Ele pode, também, sobreviver por até 48 horas no ambiente, especialmente em superfícies tocadas frequentemente por várias pessoas, como corrimão, interruptores de luz, maçanetas, carrinhos de supermercado, entre outros”, alerta Vanessa Vieira da Silva, gerente de Imunização e Doenças Imunopreveníveis da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde.

Segundo ela, é importante evitar tocar os olhos, boca e nariz após o contato com essas superfícies até lavar as mãos. Outras recomendações são evitar compartilhar objetos de uso pessoal e permanecer em ambientes sem ventilação e com aglomeração de pessoas.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica que, na maioria dos casos, leva à hospitalização. Os casos podem ser causados por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B, ou por bactérias, fungos e outros agentes.

Os sintomas, em geral, são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares. “Quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas”, alerta Vanessa. O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves.

Indivíduos que apresentem pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias; nefropatias; hepatopatias; doenças hematológicas; distúrbios metabólicos; transtornos neurológicos e do desenvolvimento (como epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, entre outros); imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou outros; obesidade; e pacientes com tuberculose, de todas as formas.

› FONTE: Governo do Estado de SC

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