O espetáculo traz o acordeonista gaúcho Renato Borghetti
O espetáculo “Mestres do Sul – Orquestra de Câmara de Blumenau convida Renato Borghetti” volta a Santa Catarina para duas apresentações: uma em Brusque e outra em Florianópolis. A turnê é realizada pelo Ministério da Cultura com o patrocínio das empresas Banco Bradesco, Cia. Hering e OESA, os ingressos são gratuitos e distribuídos dois dias úteis antes dos concertos nos locais de apresentação, com limite de duas unidades por pessoa. Os espetáculos ocorrem nos dias 18 de abril, no Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque (CESCB), e no dia 19 de abril em Florianópolis, no Teatro Ademir Rosa – Teatro do CIC, ambos às 20h30.
A combinação entre o erudito da Orquestra de Câmara de Blumenau e a música popular de Renato Borghetti já ocorre há cinco anos. “A primeira vez que eu e a Orquestra saímos em turnê faz mais de 20 anos. Em 2011, retomamos os concertos e isso é muito divertido e prazeroso”, diz Borghetti, que destaca a emoção de trabalhar ao lado dos amigos e continua: “É muito bonita, musicalmente falando, a troca que existe entre mim, (o arranjador e violonista que acompanha Borghetti) Daniel Sá e a Orquestra.
Ao mesmo tempo em que tenho que me adequar ao erudito, eles também precisam se adequar ao popular. A gaita é muito alta e, na maioria das vezes, preciso saber a hora de baixar um pouco, controlar o som, para que os dois lados sejam valorizados”, revela e acrescenta: “É necessário ter muita concentração e a estrutura da música na cabeça, o que transforma o espetáculo em um desafio muito gostoso.”
O diretor artístico, o italiano Daniele Girardello, ressalta o sucesso dos concertos anteriores do projeto “Mestres do Sul”, que contou também com Yamandu Costa. “A turnê veio com a intenção de valorizar os músicos do sul do Brasil, apresentando o Yamandu e o Renato. Os espetáculos já realizados em Joinville, Blumenau, Itajaí, Curitiba e Brasília foram um grande sucesso e é o que esperamos destas duas novas apresentações”, comenta.
Para o maestro Daniel Bortolosy, a aproximação de artistas tão distintos traz a oportunidade de o público apreciar um grande encontro de sonoridades: o erudito e o popular, com a mistura da música regionalista. “Tocar com Borghetti e Daniel Sá é uma troca de experiências magnífica e sempre conseguimos transmitir ao público essa interação entre os dois estilos de música, mostrando que uma complementa a outra. Nós, da Orquestra, sempre aprendemos muito em cada espetáculo e, hoje, tocar com o Borghetti é uma grande diversão. Esse entrosamento todo faz com que baste afinar os instrumentos para ter um belo concerto”, observa.
› FONTE: Grupo da Expressa Comunicação