A família de uma Jacqueline Salter, que morreu aos 62 anos vítima de um câncer do ovário, em outubro do ano passado, receberá uma indenização de R$ 285 milhões depois de ter a doença ligada ao uso de um talco da Johnson & Johnson, nos Estados Unidos. Segundo o filho da vítima, que morreu três anos depois do diagnóstico, ela usou o pó e outros produtos contendo talco por mais de 35 anos em sua higiene íntima. As informações são da agência de notícias “Reuters”.
Segundo a "Reuters", a companhia enfrenta alegações de que, para alavancar as vendas, falhou durante décadas em alertar consumidores de que seus produtos que contêm talco podem causar câncer. "A Johnson & Johnson sabia desde a década de 1980 do risco", e decidiu "mentir ao público e para as agências reguladoras", disse Jere Beasley, um dos advogados da família no caso.
Já a porta-voz da Johnson & Johnson, Carol Goodrich, disse que a maior responsabilidade da empresa é com a saúde e com a segurança dos consumidores. “Estamos solidários com a família do autor (da ação), mas acredito firmemente na segurança do talco cosmético, que tem embasamento de décadas de evidência científica”, disse à imprensa.
Na última terça, Marvin Salter, filho da vítima, escreveu um desabafo no Facebook: "Minha dor de te perder é tão difícil, mas estou grato porque seu sofrimento acabou. Para sempre seu príncipe. RIP Mamãe".
› FONTE: extra.globo.com