A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, em continuidade à operação policial iniciada na quarta-feira, 17, na tarde desta sexta-feira, 19, apreendeu 10,7kg de maconha, 720g de cocaína e uma balança digital, escondida na casa dos avós do líder da quadrilha de traficantes investigada, que já havia sido preso na quarta-feira.
Além da apreensão, foram detidos mais dois integrantes da quadrilha, um homem de 32 e outro de 28 anos, que adquiriam drogas com o líder para revender. Contra o primeiro detido havia mandado de prisão preventiva, sendo ele preso em sua casa no bairro Nossa Senhora da Salete, em Criciúma,
e encaminhado ao presídio local. O outro detido, que tinha mandado de prisão temporária, teve a medida cautelar cumprida em sua casa, em Urussanga. Ele colaborou com a investigação e foi liberado após ser interrogado.
"Com a ação de hoje já são seis pessoas presas que
integravam a quadrilha de traficantes que a DIC investiga há quatro meses", destacou o Delegado da DIC de Criciúma, André Milanese.
Relembre
Na quarta-feira, 17, quando foi deflagrada a operação, foram três presos, entre eles o líder da quadrilha de traficantes. Neste dia, foram apreendidos 950g de maconha, 520g de cocaína e 4g de crack.
No dia seguinte, 18, mais dois presos: um dono de uma lanchonete e outro de uma farmácia. Com o primeiro foram encontradas três porções de cocaína, pesando ao todo 4,2g. Nas buscas na farmácia, já foram apreendidas duas cartelas de Cytotec – medicação abortiva cuja venda é proibida no Brasil desde 1998 –, além de diversas caixas de medicação de venda controlada. Na residência do investigado, que é estudante de farmácia, ainda foram encontrados 75g de cocaína, mais uma cartela de Cytotec, dois carimbos em nome de médicos da cidade, dois blocos de receituário de venda de medicação controlada, anabolizante e cerca de 230g de cafeína em pó. O estudante, além de traficar drogas, fazia a venda irregular de medicação de venda controlada e proibida. Ele foi atuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, venda irregular de remédio sem registro na Anvisa e falsidade ideológica.
› FONTE: Assessoria de Imprensa Polícia Civil de Santa Catarina
