Florianópolis é a capital onde os motoristas mais admitem beber antes de dirigir. A constatação do Ministério da Saúde é comprovada pelas estatísticas. Foi confirmada a presença de álcool no sangue das vítimas em metade dos desastres com mortes ocorridos no trânsito de Florianópolis no ano passado analisados pelo Grupo de Informação e Análise da Rede Vida no Trânsito. Dos 43 desastres com óbitos registrados entre janeiro e outubro do ano passado, 20 foram analisados pelo GI e, desses, 12 apresentaram associação de álcool.
Para alertar os cidadãos de Florianópolis sobre os riscos da mistura álcool + direção, a Rede Vida no Trânsito aproveita o clima do Carnaval e reúne o Bloco Vida no Trânsito para uma ação educativa na próxima quinta-feira, dia 4 de fevereiro, a partir das 17h, no largo do Terminal de Integração do Centro (TICEN). Representantes das entidades que compõem a Rede e voluntários realizarão esquetes e distribuirão materiais informativos junto a um ‘mini trio elétrico’ entre as 17h e às 19h. Na sequência, o grupo se deslocará até a Avenida Mauro Ramos, esquina com a Major Costa, onde se juntará ao Bloco SOS Saúde para participar da tradicional marcha “Enterro da Tristeza”.
O Relatório das Análises dos Desastres no Trânsito do GI aponta a ocorrência de 53 desastres com óbitos entre janeiro e dezembro de 2015. Os homens seguem sendo as maiores vítimas: a proporção aumentou de 71,1%, em 2014, para 82% em 2015. A média de idade das vítimas ficou em 36 anos. O GI da Rede Vida no Trânsito é composto por representantes da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, SAMU (Estadual e Municipal), Secretaria Municipal de Saúde, IML, Deinfra, Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Dive/SES/SC). A Dive/SC responde, atualmente, pela secretaria executiva da Rede Vida no Trânsito.
A Rede Vida no Trânsito é uma organização intersetorial, criada em julho de 2014, que reúne diversas instituições, governamentais e da sociedade civil organizada.
› FONTE: ZAPTA – Cidades em Movimento