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Nova etapa da Lava Jato tem ação realizada em Joaçaba

Publicado em 27/01/2016 Editoria: Polícia Comente!


Foto: Marcos Porto/Agência RBS

Foto: Marcos Porto/Agência RBS

Policia federal também atua em 3 cidades de São Paulo

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a 22ª fase da Operação Lava-Jato, denominada Triplo X, que investiga se a empreiteira OAS lavou dinheiro por meio de negócios imobiliários para favorecer o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina).

De acordo com a PF, este desdobramento da Lava-Jato apura "a existência de estrutura destinada a proporcionar a investigados na operação policial a abertura de empresas offshores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de corrupção, notadamente recursos oriundos de delitos praticados no âmbito da Petrobras".

Conforme o jornal Folha de S. Paulo, a nova fase tem como foco a empresa offshore Murray, sediada no Panamá, que detém a propriedade de um triplex em um edifício cujo projeto era da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) _ que já foi presidida por Vaccari Neto _ na praia de Astúrias, no Guarujá.

Em crise financeira, a Bancoop transferiu o empreendimento para a empreiteira OAS, em 2009. Na outra torre do mesmo condomínio a construtora OAS havia reservado um triplex para a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda segundo o jornal, o principal alvo dos mandados de prisão é a publicitária Nelci Warken, foi presa na manhã desta quarta-feira. Ela já prestou serviços na área de marketing para a Bancoop, e a suspeita é a de que ela tenha ligação com a offshore.

Nesta fase são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os presos nesta operação serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, base da Lava-Jato.

A empreiteira OAS, a cooperativa Bancoop e os demais envolvidos na investigação ainda não se manifestaram sobre a operação.

› FONTE: RBS

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