Wagner Leite, 27 anos, engrossou a fila de homens e mulheres que buscam uma vaga de trabalho formal junto à rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Santa Catarina. Antes das 13h desta quinta-feira, ele já aguardava o atendimento no posto da Avenida Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis. Natural do Rio Grande do Sul, Wagner trabalhava em um frigorífico. Há dois meses, mora na região continental de Florianópolis e está confiante na possibilidade de conseguir uma das vagas de trabalho ofertadas pela rede Sine. Em 2015, 793 mil pessoas também depositaram suas esperanças no Sine catarinense, que no Estado é vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação.
A rede catarinense é a terceira mais antiga do país e completará 40 anos de existência em 2016, marcando presença em 115 municípios. O Sistema Nacional de Emprego (Sine) busca facilitar a inserção ou reinserção da população no mercado de trabalho. Um dos serviços prestados é a intermediação de mão de obra, onde é realizado um cruzamento entre os dados do trabalhador com as vagas disponíveis nos postos de atendimento. A vantagem da intermediação é que o trabalhador tem acesso às vagas de acordo com o seu perfil e ainda a indicação para cursos de qualificação que possam adequá-lo ao mercado de trabalho, reduzindo os custos e o tempo de espera por uma vaga.
Seguro Desemprego
Rafael Hoeller, 29 anos, deu entrada no pedido de Seguro Desemprego no posto do Sine do Centro de Florianópolis. Rafael trabalhou um ano como vendedor de carros, mas na virada do ano de 2015, foi demitido e agora depende do seguro enquanto busca nova colocação no mercado de trabalho. Ele se diz otimista e confiante com este suporte financeiro. Assim como Rafael, outros 285 mil catarinenses solicitaram o seguro em um dos 115 postos do Sistema Nacional de Emprego, que o Estado administra por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação.
Ao deparar-se com os dados, o secretário Geraldo Althoff, titular da pasta, enaltece o trabalho da equipe da rede Sine, responsável por 97% das solicitações de Seguro Desemprego. “Os números representam em torno de R$ 1 milhão injetados na economia do Estado de forma indireta”, afirma.
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
No último mês de 2015, foram fechados 34.971 empregos formais no mercado de trabalho de Santa Catarina, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado, de acordo com o Setor de Informação e Análise do Mercado de Trabalho da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, deveu-se a movimentação entre 53.059 admissões e 88.030 desligamentos ocorridos em dezembro.
O comportamento do mercado de trabalho catarinense em 2015 significou uma variação de -2,9% no estoque de empregos formais existentes no início do período. No Brasil, a retração foi ainda maior, de -3,7%. Convém registrar que, no acumulado do ano, em nenhuma das unidades da federação houve elevação no número de empregos.
O Caged criado pela Lei nº 4.923/65 é um registro administrativo que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e dispensa (demissão, aposentadoria, morte) de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em todo o país. As empresas encaminham os dados mensalmente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As informações se referem aos municípios e às atividades econômicas e não incluem os servidores públicos estatutários nem os empregados domésticos.
› FONTE: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST