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Correios pagam diferenças do acordo para 40 mil empregados

Publicado em 04/10/2013 Editoria: Geral Comente!


Na quinta-feira (03/10), cerca de 40 mil empregados dos Correios recebem as diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro. Eles representam mais de 30% do efetivo da empresa e fazem parte da base dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amapá e Tocantins, que assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho — já protocolado pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) com pedido de extensão aos demais sindicatos. O pagamento das diferenças totaliza R$ 13 milhões e será feito por meio de crédito bancário.

Desde o início da paralisação parcial, cerca de 15% dos grevistas retornaram ao trabalho. A empresa já informou que irá efetuar o desconto dos dias parados dos trabalhadores que continuam em greve, conforme prevê a legislação. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amapá e Tocantins não há paralisação. A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. A maior parte dos serviços de hora marcada foi restabelecida em Mato Grosso do Sul e no Espírito Santo (para postagem e entrega dentro do próprio Estado).

Os Correios receberam na última sexta-feira (27/09) uma contraproposta enviada por uma parte dos representantes da Fentect. O impacto dessa contraproposta praticamente dobraria o custo da proposta já aprovada por sete sindicatos. A ECT enviou carta-resposta ontem à Fentect, dando conta que o assunto encontra-se no âmbito do TST, aguardando o julgamento do dissídio para os próximos dias. Ao mesmo tempo, outra parte da Fentect mantém as reivindicações anteriores, cujo impacto é de R$ 31,4 bilhões (quase o dobro da previsão de receita dos Correios para 2013 e o equivalente a 50 folhas mensais de pagamento da ECT).

A empresa aguarda, agora, o julgamento do dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que está marcado para a próxima terça-feira, 08/10. Os Correios empreenderam todos os esforços junto à Fentect para fechar o acordo, mas neste momento não ocorre negociação. A federação recusou-se a dialogar durante a audiência de conciliação no TST e preferiu deflagrar paralisação parcial, levando ao dissídio. Os Correios aguardam a definição da data do julgamento — o que não impede, porém, que outros sindicatos aceitem a proposta oferecida pela empresa e assinem o acordo.

Proposta dos Correios: reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao Programa implementado pelo Governo Federal. O ganho real dos trabalhadores dos Correios de 2003 a 2012 foi de 36,91% - acima da inflação. A remuneração média do carteiro é de R$ 2,2 mil, considerando salário e adicionais como anuênio, quinquênio e adicional de distribuição e coleta, entre outros.

 

› FONTE: ASCOM

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