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OMS estima entre 10 a 12 milhões de casos novos de Doenças Sexualmente Transmissíveis por ano no Brasil

Publicado em 01/10/2013 Editoria: Saúde Comente!


Segundo Sérgio Kignel, uma das mais respeitadas referências em diagnóstico oral no Brasil, as primeiras manifestações relacionadas à DST podem surgir na cavidade bucal, daí a importância do papel do dentista na prevenção, no diagnóstico e no tratamento

Mesmo frente aos avanços tecnológicos ocorridos na área médica e odontológica nas últimas décadas, as doenças sexualmente transmissíveis (DST) persistem e proliferam-se como importante agravo de Saúde Pública em todo o mundo.

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), 340 milhões de casos novos de DST são registrados por ano, acarretando, inclusive, acentuado prejuízo para as economias de países em desenvolvimento, por conta de perdas na ordem de 17% geradas pelo processo doença-saúde. Especificamente para o Brasil, a perspectiva é que sejam de 10 a 12 milhões de casos novos de DST por ano.

Outro dado relevante e pouco difundido é a ocorrência de DSTs ( principalmente HPV, Sífilis e Herpes ) na cavidade bucal da população saudável. Em contrapartida, cerca de 60% dos indivíduos infectados pelo HIV e 80% dos aidéticos apresentam alguma manifestação na boca -, que podem representar um importante papel no diagnóstico da doença.

Desta forma, o cirurgião dentista pode ser o primeiro profissional a ser procurado por estes pacientes, o que, de acordo com o especialista em Estomatologia, Dr. Sérgio Kignel, só reforça a importância e a necessidade de pesquisas que contribuam para a disseminação de informações e conhecimentos acerca da epidemiologia das DST no meio odontológico, na tentativa de orientar novas condutas frente ao diagnóstico e tratamento das principais manifestações bucais.

 “Todas essas informações também denotam a relevância da identificação de lesões na boca, pois ela pode levar ao diagnóstico precoce e ao tratamento da DST  e outras patologias ainda na sua fase inicial, e do exame bucal, assim como a necessidade e a obrigatoriedade de sua realização, como parte fundamental na avaliação destes pacientes”, destaca Dr. Kignel.

 

 

› FONTE: Core Comunicação

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