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Brasil terá 11 Institutos SENAI de Tecnologia em alimentos

Publicado em 01/10/2013 Editoria: Economia Comente!


Evento contou com participantes de 11 países. Foto: Marcos Campos

Evento contou com participantes de 11 países. Foto: Marcos Campos

Rede de institutos de tecnologia e de inovação será apresentada nesta terça-feira, dia 1º no Workshop Internacional de Processamento Não Térmico de Alimentos, na FIESC

 Para ajudar a reverter um atraso de 20 anos de desenvolvimento em base tecnológica e um déficit de R$ 30 bilhões na balança comercial tecnológica brasileira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pretende implantar 62 institutos SENAI de tecnologia e 24 de inovação em todo o país.

A proposta será detalhada nesta terça-feira, dia 1º, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), durante o Workshop Internacional de Processamento Não Térmico de Alimentos, que a FIESC promove, por meio do SENAI, em parceria com a Embrapa. O gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Departamento Nacional do SENAI, Jefferson de Oliveira Gomes, apresentará a rede de 62 institutos de tecnologia e 24 de Inovação. Onze dos Institutos de Tecnologia serão na área de alimentos.

Em sua palestra, às 15h30min, Gomes, defenderá a importância da inovação para o desenvolvimento da indústria e do país e apresentará a iniciativa do Sistema Indústria. Em Santa Catarina serão implantados sete institutos de tecnologia, incluindo um de alimentos, em Chapecó. O Estado também receberá três Institutos SENAI de Inovação. A iniciativa integra o Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira e prevê investimentos de R$ 1,9 bi, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

O debate sobre a inovação na indústria de alimentos começou nesta segunda-feira, dia 30, com o minicurso que precedeu o Workshop Internacional. Realizado pela primeira vez na América Latina, o evento conta com palestrantes dos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Bélgica, Austrália, além do Brasil e participantes de 11 países.

Eles estão acompanhando a descrição e o estado de desenvolvimento das tecnologias não térmicas de processamento de alimentos. São técnicas que não alteram as características sensoriais dos produtos e começam a se disseminar em todo o planeta, como alternativas aos processos térmicos, como a pasteurização. Estão em discussão tecnologias como a alta pressão hidrostática, irradiação, dióxido de carbono supercrítico, membrana, luz ultravioleta e luz pulsante, campo elétrico pulsado, ultrassom, plasma a frio e ozônio.

Outra atração será a palestra do pesquisador das forças armadas dos Estados Unidos Christopher Doona, a partir das 10h20min. Ele falará sobre os avanços nas pesquisas sobre alimentos nas forças armadas e que gradativamente começam a ser absorvidos pelas indústrias convencionais.

› FONTE: FIESC

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