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Aumento do poder aquisitivo na china é oportunidade para exportador brasileiro

Publicado em 14/10/2015 Editoria: Economia Comente!


A cônsul-geral do Brasil em Xangai diz que o país asiático será o maior importador mundial de alimentos em 2018. Ela proferiu palestra aos integrantes da missão brasileira à China, liderada pela FIESC

Florianópolis, 13.10.2015 – A mudança no poder aquisitivo dos chineses, com previsão de crescimento no consumo das famílias, que passará de 35% do PIB para 45% até 2020, além do aumento do número de pessoas na classe média – cerca de 40% da população do país até 2020, abrem mais possibilidades de ampliar o comércio entre Brasil e China. As informação são da cônsul-geral do Brasil em Xangai, Ana Candida Perez, que proferiu palestra aos integrantes da missão empresarial brasileira à China, durante seminário, realizado nesta segunda-feira (12), em Xangai. A missão, com 145 participantes, é organizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

Segundo a consul-geral, a China será o maior importador mundial de petróleo em 2017 e de alimentos em 2018. O país já é o segundo maior mercado no mundo em serviços de saúde. Conforme dados apresentados na palestra, a China deve manter a taxa de crescimento anual entre 6% e 7,5%. O país, que hoje é considerado a “fábrica do mundo”, deve basear seu crescimento no mercado interno. Com a população deixando o campo e indo para as cidades, a China tem desafios na urbanização, que demandarão investimentos em infraestrutura, mobilidade e construção de moradias. A tendência também é de crescimento dos investimentos em eficiência energética e na economia verde.

Nesta terça-feira, ainda em Xangai, a delegação visitou a Demc, empresa de alta tecnologia que fornece soluções integradas de montagem à indústria automotiva. Fundada em 2003, a companhia, de capital aberto, emprega 1,5 mil trabalhadores e tem entre os principais clientes a General Motors, Ford, BAIC, Honda, BMW, Volvo, Changan e Geely. A indústria tem plantas produtivas em outras cinco províncias chinesas, além de escritórios de representação no Brasil, Estados Unidos e Alemanha. No ano passado, a empresa, que tem 25% de participação de mercado na China, lucrou US$ 258 milhões.

Nesta quarta-feira, a comitiva brasileira viaja de Xangai para Guangzhou, cidade em que é realizada a Feira de Cantão, evento que conta com mais de 60 mil expositores e apresenta mais de 150 mil produtos. A feira é realizada duas vezes ao ano − na primavera e no outono. Em sua última edição, em abril de 2015, participaram 184,8 mil visitantes estrangeiros. Estima-se que foram fechados US$ 28 bilhões em negócios. Ainda em Guangzhou, a delegação realizará visita técnica à Shipyard International Company, grupo industrial que atua na construção e reparação naval, estruturas de aço, máquinas e produtos eletrônicos.

Capital da província de Guangdong, Guangzhou é o centro político, econômico, científico, educacional e cultural da província, sendo a maior cidade litorânea e com maior circulação de pessoas do sul da China. Guangdong é uma das mais promissoras províncias da China, com uma população de 83 milhões de habitantes. Além disso, sedia importante parque industrial de alta tecnologia.

› FONTE: Assessoria de Imprensa da FIESC

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