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Orientações sobre o controle do Caramujo Africano em Itapema

Publicado em 07/07/2015 Editoria: Itapema Comente!


foto divulgação

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Cuidados da população é a principal arma contra o molusco

A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, orienta mais uma vez a população sobre os perigos do Caramujo Africano e seu modo correto de descarte. O molusco pode causar algumas doenças graves, como a meningite, e o simples contato com as mãos pode causar o contágio, por isso deve-se sempre utilizar luvas ao manuseá-lo. Estes animais também são conhecidos por destruir jardins e plantações, pois se alimentam de todos os tipos de vegetais.

O Caramujo Africano foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 1980, como uma alternativa para o "escargot", portanto, descobriu-se que a espécie não é comestível, além de não ter um predador natural e nem um veneno para eliminá-lo. Em Itapema, os moluscos já foram encontrados nos bairros Morretes e Casa Branca, o que exige atenção especial dos moradores.

O Diretor de Vigilância em Saúde, Celso Luis Sens, ressalta que a responsabilidade da limpeza do terreno e das residências é do próprio dono. "Em caso de terrenos baldios, a vigilância deve ser comunicada para a notificação do proprietário. Vale lembrar que a melhor hora para recolher o caramujo é de manhã ou no final da tarde", afirmou Celso Luis Sens.

Os locais mais propícios para encontrar o caramujo são espaços úmidos e sombreados, por isso, ao iniciar a busca pelo molusco, verifique cantos de muros, paredes onde não bate muita luz e lugares que possa haver acúmulo de galhos, folhas, madeiras e até mesmo restos de construção, entulhos e tijolos furados.

Como descartar?

A forma certa de lidar com os caracóis é fazer a coleta com luvas descartáveis, colocá-los em recipientes com tampa ou em pelo menos duas sacolas plásticas, quebrar suas conchas com um martelo ou calçado adequado e levar aos pontos de coleta localizados na UBS Morretes, UBS Várzea e no Canil Municipal. Nestes locais, o descarte será feito de forma correta, por meio de incineração. Se o morador quiser fazer a destinação no momento que encontrar, poderá fazer uma vala com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas ou poços artesianos, impermeabilizar o solo com cal virgem e fechar a vala com terra.

Outro cuidado extra que pode ser tomado para que o caramujo presente em propriedades vizinhas chegue não chegue até seu terreno é preparar uma mistura de sabão em pó com água e espalhar sobre o muro, refazendo esse procedimento a cada três semanas ou após cada chuva. Frutas, verduras ou legumes que suspeite apresentar a presença do caramujo (folhas e frutos mordidos) devem ser descartados.

Para mais informações sobre o Caramujo Africano em Itapema, entre em contato com a Vigilância Sanitária pelo telefone (47) 3267-1529. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h.

› FONTE: Comunicação | Prefeitura de Itapema

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