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Comitiva catarinense apoia acordo para fortalecer laços comerciais entre Brasil e EUA

Publicado em 18/05/2015 Editoria: Economia Comente!


foto: Comitiva catarinense em visita aos Estados Unidos ressalta potencial da economia de Santa Catarina  - Jucinei Cardoso

foto: Comitiva catarinense em visita aos Estados Unidos ressalta potencial da economia de Santa Catarina - Jucinei Cardoso

A comitiva catarinense que visita os Estados Unidos encerrou a agenda de compromissos em Washington, a capital norte-americana. O grupo visitou o Capitólio, onde funciona o Congresso dos Estados Unidos.

A Casa é formada pelo Senado e pela Câmara dos Representantes, que no Brasil corresponde à Câmara dos Deputados. Foi por iniciativa de um grupo de parlamentares federais que a Câmara norte-americana formou uma bancada para defender os interesses no Brasil nos Estados Unidos.

A chamada Brazil Caucus tem como líder o deputado republicano Devin Nunes, um dos grandes articuladores do fortalecimento das relações comerciais entre as duas nações.

Mas foi o diretor de comunicação da bancada, Jack Longer, quem recebeu a delegação catarinense. Longer revelou o interesse dos parlamentares americanos em restabelecer as tratativas com o Brasil, que ficaram estremecidas a partir de 2013 devido ao episódio de escutas telefônicas de cidadãos e empresas brasileiras pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).

Para ele, a retomada dos laços com a economia americana passa pela definição de políticas bilaterais. “O caminho é a assinatura de um acordo de livre comércio entre os dois países. Todo o comércio brasileiro ganharia com isso”, projeta o diretor. A comitiva catarinense se mostrou favorável a ideia do acordo, mas diante do peso do Brasil no Mercosul, defendeu que todo o bloco faça parte desse processo.

A avaliação geral é que, no âmbito nacional, Santa Catarina teria muito a contribuir como mostram os indicadores. Enquanto as projeções para este ano apontam para um recuo de 1% na economia brasileira, o Estado prevê um crescimento de pelo menos 5%.

“O objetivo maior é fazer com que as nossas relações com os Estados Unidos fiquem cada vez mais fortes”, disse o deputado Leonel Pavan (PSDB) que integra a comitiva. “Nós queremos mostrar os produtos que nós temos, um pouco da nossa cultura, da nossa história, do que estamos fazendo o do que ainda podemos fazer para que Santa Catarina rompa barreiras pelo mundo afora”, acrescentou o parlamentar.

Para o presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaupt, a expectativa é que os contatos estabelecidos ajudem a impulsionar ainda mais a economia do Estado. “Eu acredito no empreendedorismo dos nossos empresários de Santa Catarina, não só do comércio, mas do setor de serviços, da indústria e do turismo. Vamos incrementar as tratativas para que de fato elas possam render negócios para o nosso Estado”, afirmou.

Para que isso aconteça na prática, a proposta do presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio, é tomar a dianteira do processo. Em vez de esperar que os Estados Unidos se aproximem de Santa Catarina, a ideia é criar oportunidades para que os empresários catarinenses interajam com investidores americanos.

“Eu acompanhei um evento semelhante que São Paulo realizou com empresários de Nova Iorque, com grande participação de empresários locais daquele Estado e acho que seria muito bom se a Fiesc, a Fecomércio e o Governo do Estado juntamente com a Assembleia promovessem esse intercâmbio para criar oportunidades, para que se estreitem os laços, para que Santa Catarina assuma o protagonismo numa relação internacional proporcional à importância que tem dentro do país.”

Ao deixar o Capitólio, Merisio avaliou como positiva a agenda da comitiva catarinense nos Estados Unidos. Para o parlamentar, a mensagem transmitida foi a de um Estado que tem tudo para competir no mercado externo.

“Essa missão foi importante para construirmos pontes. A nossa estada aqui é um passo muito pequeno, mas importante para que tenhamos cada vez mais espaços no mercado internacional. Somos um estado pequeno, mas com grande capacidade exportadora e por isso essa relação com o mundo é fundamental para que possamos perpetuar essa característica de um Estado pequeno, mas importante economicamente e politicamente nos cenários nacional e internacional”, destacou o presidente.

 

 

 

› FONTE: ALESC

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