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Programa Jovem Furacão garante acompanhamento educacional aos atletas

Publicado em 20/03/2015 Editoria: Esporte Comente!


foto: Divulgação

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Por ser considerado o esporte mais popular do país e preferido entre os brasileiros, o futebol desperta desejo na maioria dos jovens garotos quando o assunto é carreira profissional.

O sonho de se tornar jogador de futebol incentiva-os a enxergar a profissão como o caminho para o sucesso, porém não basta ser bom dentro de campo. É preciso ter conteúdo.

O programa Jovem Furacão, responsável pelas categorias de base do Figueirense, é regido pela lei 9.615/98, mais conhecida como a Lei Pelé, e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme orientações do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA). E no clube alvinegro legislação é coisa séria. Para que esses jovens tenham autorização da lei para ficarem alojados no Figueirense é preciso obedecer a diversos critérios tanto pelo clube como pelo atleta. E um deles é cumprir com o direito à educação.

Além de oferecer estrutura física regulamentada, o Figueirense tem o dever de cobrar atestado de freqüência escolar assim que os jovens chegam ao clube para participar dos testes.

“No caso do atleta ser de outra cidade, é permitido ficar no clube somente por uma semana para participar dos testes, para que o garoto não seja prejudicado na escola”, explica a assistente social do clube, Josiane Resende.

Para o gerente de futebol do Figueirense, Rodrigo Nagel, a educação caminha lado a lado com a formação desportiva. “O garoto que chega aqui no clube para ficar é matriculado imediatamente em alguma das escolas parceiras como a Escola de Educação Básica Aderbal Ramos da Silva ou a Escola Irineu Bornhausen, ambas do governo. Uma vez matriculados, o Figueirense fornece todo o material didático e uniforme escolar. No alojamento, é oferecido aos atletas um ambiente próprio para os estudos, com livros, revistas e internet”, complementa Rodrigo.

Outra etapa importante nesse trabalho de formação do atleta é o acompanhamento dos meninos pela assistente social que dá o suporte necessário no dia a dia deles, fazendo a ligação entre escola, clube e família, tendo como algumas de suas atribuições a participação em reuniões escolares de pais, a presença na entrega de boletim e até mesmo suporte em trabalhos escolares.

No Figueirense, educação é tão importante quanto rendimento. “Nós que cuidamos de jovens garotos com sonho de se tornar grandes jogadores de futebol temos o dever de vê-los como um cidadão completo. Eles não são somente atletas. Precisamos considerar a possibilidade de não alcançarem o objetivo e estarem preparados para abraçar outras oportunidades caso não venham a ser jogadores. Nesse universo do futebol nada é garantido.

Por outro lado, explicamos para nossos meninos que o atleta que tem estudo, que sabe se expressar, será ainda mais valorizado e terá um leque maior de oportunidades na carreira”, finaliza Josiane.

Em 2013, o Figueirense foi o pioneiro em receber o Certificado de Clube Formador, por cumprir os requisitos previstos na Lei Pelé. Dentre eles destaca-se a garantia da formação escolar dos jovens atletas.

 

 

 

› FONTE: Assessoria Figueirense

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