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Lei do nome sujo deve reduzir em 17% empréstimos a famílias

Publicado em 16/03/2015 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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As leis dos Estados de São Paulo e Mato Grosso que dificultam deixar "sujo" o nome de devedores inadimplentes tendem a encarecer o crédito nessas regiões em até 9 pontos percentuais e levar a uma queda na concessão de empréstimos às famílias de até 17%.

As conclusões são de um levantamento interno da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e constam em um parecer sobre o tema assinado por Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, ao qual o Valor teve acesso.

Se forem mantidas as novas exigências, a evidência disponível indica que haverá uma redução na eficiência (que pode chegar a 60%) na inclusão de devedores inadimplentes nos cadastros negativos e também na cobrança desses devedores", argumenta Lisboa, no parecer.

Ainda de acordo com o documento, os birôs de crédito deixaram de incluir cerca de 3 milhões de consumidores e empresas inadimplentes nos últimos 30 dias em seus bancos de dados, para se adequar às novas regras.

De acordo com dados internos levantados pela Febraban, que Lisboa cita no parecer, as medidas tendem a reduzir as concessões de crédito para pessoas físicas nas regiões das leis entre 11% a 17%. Já para a pessoa jurídica, a queda ficaria entre 4% e 9%.

A redução afetaria principalmente os tomadores de menor renda, com menos garantias a oferecer, afirma Lisboa. Juntos, os Estados de São Paulo e Mato Grosso representam cerca de 32% do crédito no país.

 

 

 

› FONTE: Vejamos

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