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Combustíveis, alimentação e energia elétrica são os "vilões" da alta dos preços, diz consumidor

Publicado em 12/03/2015 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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 Os "vilões" da alta dos preços nos primeiros meses do ano foram Combustíveis, com 24%, Alimentação (23%) e Energia Elétrica (18%) na avaliação dos consumidores de todo o País ouvidos pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

O levantamento foi realizado com o objetivo de mapear hábitos de consumo e percepções do consumidor tendo em vista o Dia Mundial do Consumidor, comemorado no dia 15 de março.

Segundo a pesquisa, outros reajustes que pesaram no orçamento foram Impostos (11%), moradia, aluguel e condomínio (7%), transportes e conduções (5%), educação (4%), água (3%), telefonia (2%).

Apesar desses aumentos, a maioria dos pesquisados (57%) acredita que a situação de suas finanças pessoais está igual ou melhor que a do ano passado, enquanto 43% acham que o quadro de suas finanças piorou nos primeiros meses de 2015. Essa percepção é de todas as classes de renda: na A/B, 63% consideram que a sua situação financeira está igual ou melhor este ano, porcentagem que foi de 56% tanto na classe C quanto na D/E.

Já em relação à economia brasileira o sentimento do consumidor é bem mais pessimista: 83% do total consideram que o cenário econômico piorou nos primeiros meses deste ano. A piora foi mais sentida nas classes C e D/E, ambas com 85% do total dos respondentes, em comparação aos 78% da classe A/B.

O levantamento nacional foi realizado com 1.477 consumidores entre os dias 06 a 23 de fevereiro de 2015.

Crise energética e hídrica

De acordo com o levantamento, 93% dos consumidores acreditam que a crise no abastecimento de água em alguns Estados brasileiros afeta a economia do País, e tem gerado despesas adicionais no orçamento. A percepção é maior na região Sudeste, com 95% das menções, contra 88% no Nordeste. Na comparação entre as classes sociais, 96% dos consumidores das classes A e B acreditam que a crise de abastecimento interfere na economia.

Outra revelação da pesquisa nacional é de que 83% dos consumidores tiveram despesas extras no orçamento doméstico para administrarem a crise de água e energia elétrica. 

› FONTE: Tamer Comunicação

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