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Limpeza urbana é fundamental para a manutenção da saúde

Publicado em 11/09/2013 Editoria: Saúde Comente!


Custos destinados ao tratamento de pessoas com doenças provocadas pela poluição justificam a intensificação de medidas que promovam a redução da poluição nas áreas urbanas

Uma dos aspectos que mais chamam a atenção nas grandes cidades brasileiras e de outros países é a poluição. Mesmo que os governantes tomem medidas para reduzir a emissão de poluentes, o depósito de partículas e o descarte irregular de sujeira e lixo são questões sérias, que afetam o nosso dia a dia. Daí a necessidade de uma conscientização mais efetiva de toda a população sobre a importância da limpeza urbana.

Mais do que algo que torna as cidades mais feias e sujas, este é um problema que afeta diretamente a saúde das pessoas. Muitas desenvolvem, principalmente, doenças respiratórias, alergias, infecções oculares, problemas na garganta, entre outros males causados pela poeira, por substâncias tóxicas e pragas que se beneficiam destes ambientes.

Estudo realizado pelo Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo, em parceria com outras seis universidades, apontava, em 2009, que as unidades de saúde gastavam R$ 14 por segundo para tratar vítimas dos males causados pela poluição. Diante deste dado, um projeto de limpeza mais efetiva dos espaços públicos seria um investimento bastante indicado à manutenção da saúde.

Uma forma de manter o asseio do ambiente urbano é promover a limpeza de ruas, placas, túneis, edifícios e monumentos, para evitar o acúmulo de partículas nocivas. Esta iniciativa, juntamente com a varrição de calçadas e sarjetas, o recolhimento, tratamento e destinação de resíduos e dejetos, favorece a eliminação de focos transmissores de doenças – ou o impedimento de sua formação.

É sabido que estas atividades requerem planejamento e logística adequada. Ainda que a coleta de lixo e os serviços de varrição atinjam quase, senão, a totalidade das regiões das grandes cidades, a lavagem dos espaços urbanos não está sujeita aos mesmos procedimentos. Isto porque exige processos diferenciados e o uso de jatos de água sob pressão – serviço geralmente realizado por caminhões-pipa.

Com o objetivo de reduzir os problemas de saúde da população, alguns países europeus realizam o asseio da área urbana, com o uso de lavadoras de alta pressão. Um questionamento que pode surgir quanto ao uso deste equipamento refere-se à possível elevação do consumo de água. No entanto, testes comprovam que essas máquinas, além de economizarem água, permitem uma limpeza mais eficiente e com menor tempo de trabalho. Além disso, o mercado nacional dispõe de modelos compatíveis com água de reúso ou de chuva, totalmente adequados para esta finalidade.

Não se discute a complexidade de se implementar um processo como este, bem como seus custos, mas é possível defender um programa estruturado que, inicialmente, atenda às regiões mais críticas em termos de poluição. O fato é que os investimentos nos serviços de limpeza e lavagem de ambientes urbanos podem ser menores, se comparados aos gastos com o tratamento das doenças causadas pela poluição, além de serem fundamentais para a manutenção da saúde e de um sistema de saneamento mais eficiente.

 

 Antonio Luis Francisco (PJ) é Diretor Geral da JactoClean, referência nacional em equipamentos para serviços de limpeza.

› FONTE: Via Pública Comunicação

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