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Brasil é último em ranking de inovação elaborado pelo Fórum Econômico Mundial

Publicado em 19/01/2015 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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O Brasil amarga a última posição no quesito inovação de um ranking inédito, composto por 44 países, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial.

Levantamento que será divulgado na última terça-feira (13) pelo Fórum mostra que apenas 6% dos empreendedores brasileiros estão investindo para oferecer inovação em produtos ou serviços, atrás de nações como Argentina (29%), México (22%) e Uganda (12%).

Fatores como a burocracia, a falta de mão de obra qualificada e elevados tributos e custos de produção foram apontados como algumas das principais dificuldades, segundo os empresários brasileiros. No topo da lista dos países mais inovadores estão Chile (54,6%), Dinamarca (46%), África do Sul (40%) e Colômbia, com um porcentual de 38,2%.

A pesquisa é resultado da análise combinada de dados do indicador de competitividadedo Fórum Econômico Mundial, que avalia 144 economias, e do monitor global de empreendedorismo, que considera 70 países, e que é elaborado por um consórcio de universidades, que inclui a Universidad del Desarrollo, no Chile, e a Tun Abdul Razak, na Malásia.

Para a elaboração do estudo foram analisados os resultados de cinco anos de ambas as pesquisas, o que restringiu o tamanho da amostra a apenas 44 países, já que nem todos haviam sido avaliados nos anos requisitados.

Outro fator considerado na análise foi a "ambição" dos empreendedores. Esse indicador mede a confiança dos empresários em investir na expansão de seus negócios prevendo criar, ao menos, 20 postos de trabalho nos próximos cinco anos em seus países. Nesta categoria, o Brasil, mais uma vez, decepcionou: aparece entre os dez piores colocados, na 37ª posição, com um porcentual de apenas 4%.

Apesar de estar na lanterna no quesito inovação, o Brasil aparece na décima posição na lista de países com o maior volume de novos empreendedores entre a população de 18 e 64 anos (16%), à frente de Jamaica (15%), Panamá (15%) e Uruguai (14%). No fim da fila estão Itália (3%), Japão (4%) e Dinamarca (4%), países desenvolvidos, que possuem mais empreendedores veteranos do que novatos.

 

 

 

› FONTE: Vejamos

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