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Milho encerra a semana em alto no mercado físico ! Soja fica estável na CBOT e baixa no mercado físico

Publicado em 12/03/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
A Bolsa de Chicago (CBOT) ficou praticamente inalterada para a maioria dos preços internacionais do milho futuro neste último dia da semana. As principais cotações registraram movimentações entre 5,75 pontos negativos e 0,50 pontos positivos ao final da sexta-feira.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,49 com perda de 5,75 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,39 com alta de 0,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,28 com elevação de 0,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,96 com baixa de 4,00 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,08% para o março/21 e de 0,80% para o setembro/21, além de elevação de 019% para o maio/21 e de estabilidade para o julho/21.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 549,25 -5,75
MAY 2021 539 0,5
jul/21 528,5 0,25
SEP 2021 496 -4
Última atualização: 17:02 (12/03)

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam desvalorizações de 2,31% para o março/21, de 1,10% para o maio/21, de 1,12% para o julho/21 e de 0,60% para o setembro/21 na comparação com a última sexta-feira (05).

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho foram pouco mudados no fechamento da sexta-feira sustentados pela incerteza sobre o tamanho das safras na América do Sul, com as condições de seca ameaçando as safras da Argentina e o clima úmido desacelerando os trabalhos no Brasil.

“Ainda estamos tentando entender o que está acontecendo na América Latina”, disse Dan Basse, presidente da AgResource Co em Chicago.

A publicação destaca que, a Bolsa de Grãos de Buenos Aires reduziu sua estimativa da safra argentina de milho para 45 milhões de toneladas, abaixo de suas previsões anteriores de 46 milhões de toneladas para cada safra, mas vários reportes aumentaram as estimativas para a atual safra no Brasil, apesar do atraso com as chuvas.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 92,15 -0,11%
mai/21 93 -1,13%
jul/21 87,9 -1,11%
set/21 83,2 -1,49%
Última atualização: 17:05 (12/03)

 preços futuros do milho registraram recuos na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 0,11% e 1,49% ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 92,15 com queda de 0,11%, o maio/21 valeu R$ 93,00 com perda de 1,13%, o julho/21 foi negociado por R$ 87,90 com baixa de 1,11% e o setembro/21 teve valor de R$ 83,20 com desvalorização de 1,49%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam ganho de 1,38% para o março/21, além de desvalorização de 2,97% para o maio/21, de 2,66% para o julho/21 e de 3,48% para o setembro/21 na comparação com a última sexta-feira (05).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro segue voltado para o andamento da colheita da safra de verão e o atraso do plantio da safrinha. Como nenhuma das atividades ganhou ritmo forte, as ofertas seguem restritas.

Além disso, Brandalizze destaca que, as grandes cooperativas e industrias que recebem o cereal de verão no Sul e no Sudeste armazenam para consumo próprio e também ajudam na escassez de volumes disponíveis.

A sexta-feira (12) chega ao final com os preços do milho elevados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado no mercado,  não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram nas praças do Oeste da Bahia (0,39% e preço de R$ 65,00), Cândido Mota/SP (0,63% e preço de R$ 80,50), Pato Branco/PR (1,26% e preço de R$ 80,20), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (1,29% e preço de R$ 78,50), Jataí/GO, Rio Verde/GO, Maracaju/MS e Campo Grande/MS (1,32% e preço de R$ 77,00), Eldorado/MS (1,35% e preço de R$ 75,00) e Amambai/MS (2,70% e preço de R$ 76,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “O dólar estressado e a dificuldade em comprar volume no mercado físico são o contraponto para a volatilidade da semana para os futuros de Chicago e da B3 com o USDA e a CONAB aumentando as projeções da safra de grãos do Brasil”.

Na avaliação da SAFRAS & Mercado, o ano de 2021 será muito delicado em termos de oferta no mercado brasileiro e mundial de milho. O mercado vai depender de uma safrinha de grande porte, com expectativa de recorde, e principalmente a safra americana não poderá ter uma quebra. 

A agência apontou que a safra de verão 2020/21 do Brasil foi prejudicada pelo clima, especialmente com a falta de chuvas em 2020, com o fenômeno La Niña afetando as regiões produtoras brasileiras. Assim, a estimativa da SAFRAS & Mercado para a safra de verão brasileira 2020/21 é de 19,4 milhões de toneladas, com queda de cerca de 16% sobre a safra 2019/20.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
11/03/2021 91,72 0,14% 7,39% 16,57
10/03/2021 91,59 1,90% 7,24% 16,19
09/03/2021 89,88 0,28% 5,23% 15,53
08/03/2021 89,63 0,63% 4,94% 15,54
05/03/2021 89,07 0,54% 4,29% 15,64

“Com a oferta limitada no Brasil, as cotações devem seguir muito firmes até a entrada da safrinha no segundo semestre. A importação é uma possibilidade até chegar esta segunda safra, diante dessa limitação da oferta. Porém, é difícil e muito caro importar. E o consumidor olha adiante para a entrada da safrinha, quando espera ter maior oferta e melhores condições de aquisição no mercado interno”.

Já a safrinha é esperada com 4 milhões de toneladas em 2021, um recorde, com incremento de 14,35% no comparativo com a safrinha de 2020.  O analista da SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari afirma que a tendência de safrinha recorde é uma realidade e a venda de insumos confirma isso. Porém, assim como a safra de verão atrasou pelo clima, também o plantio da safrinha está atrasado e a colheita será da mesma forma tardia, o que é uma preocupação. “Isso gera uma tensão climática com a safrinha. Não pode faltar chuva”, destaca.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou suas projeções mensais aumentando em 2,5 milhões de toneladas (MT) a produção e em 1,82 MT os estoques finais da temporada de milho brasileira. O otimismo da Conab com a produção brasileira de milho da safra 2020/21 a fez elevar em 1,5 milhões de toneladas o seu dado de produção em relação à sua própria estimativa de fevereiro.

Com isso, somente o suprimento aumentou, enquanto o uso (consumo interno mais exportação) permaneceu inalterado. O resultado final foi que o aumento da produção foi diretamente transferido para os estoques finais, que aumentaram 1,82 milhão de toneladas. A se confirmarem estes números, a tendência de alta dos preços poderá ser refreada, embora os preços se mantenham ainda elevados e lucrativos, porque estes estoques finais são 10,89% mais altos do que os da última safra e 5,26% mais altos que a média das últimas 6 safras.

O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou misto nesta quinta-feira (12 de Março), em alta para os meses pré-safrinha. Exatamente em consonância com o que vimos afirmando desde agosto passado, que os preços se manteriam altos até esta época. Passado o período de correção dos preços, o mercado voltou a se elevar, mostrando o (pequeno) potencial de alta ainda existente.

Este potencial sofreu hoje duro golpe com os números dos estoques finais previstos pela Conab para o final do exercício. Por isso, aconselhamos os agricultores a aproveitarem a ainda significativa margem de contribuição dos agricultores está por volta de R$ 34,72 sobre um preço de R$ 76,50, isto é, 83,10% de lucratividade. A tendêincia é de uma queda dos preços, mas nada muito acentuado face a maior demanda do produto no mercado interno e internacional.

Por outro lado, hoje, a consultoria Pátria AgroNegócios reduziua sua estimativa anteiror, onde projeta que a produção de milho do Brasil na segunda safra de 2020/2021 deve alcançar 80,13 milhões de toneladas, o que será um avanço de 6,8% ante a temporada passada, com impulso maior de um crescimento na área plantada do que por produtividades, mas que em análises anteriores trabalhava com uma safra de 80,95 milhões de toneladas para a colheita de inverno.

"Produção arrastada por um crescimento de área agressivo, não por produtividades!", disse a consultoria, citando problemas de um plantio atrasado desde janeiro e chuvas que interrompem os trabalhos, que resultaram na diminuição a projeção.

A Pátria AgroNegócios projeta aumento de 7% no plantio da segunda safra, para um total de 14,71 milhões de hectares (crescimento de 1 milhão de hectares em relação à safra 2019/20).

"A expansão de área continua sendo estimulada por um crescimento expressivo da receita projetada com os valores atuais de milho futuro. Entretanto, apesar da área recorde semeada no país com milho de segunda-safra, a produtividade segue comprometida pela falta de janela de plantio dentro do cronograma adequado", comentou o analista Matheus Pereira.

Quanto mais atrasada a segunda safra de milho, maiores são os riscos climáticos, como seca e geadas com a chegada do inverno.

Com essa estimativa para a segunda safra, a produção total brasileira deve ficar em 105,66 milhões de toneladas em 2021.

Nesta sexta-feira, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, citou preocupações com a segunda safra e custos para a indústria de carnes.

Nós, da SAG-KK, somos mais conservadores e diante das condições climáticas atuais, somos inclinados a manter uma posição mais próxima e em linha com a consultoria Pátria ao invés das projeções um tanto quanto otimistas da Conab.

 

SOYBEAN - SOJA

A safra é grande, há muita safra boa. Temos muitas perdas, mas muita safra boa, é uma safra gigante e é isso que o mercado está vendo", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, ao Notícias Agrícolas, resumindo parte da pressão que foi sentindo nesta semana pelos preços da soja na Bolsa de Chicago.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mar/21 14,1575 0,25 0,02
mai/21 14,1325 -0,25 -0,02
jul/21 14,025 1 0,07
ago/21 13,6275 0 0
Última atualização: 17:02 (12/03)  

Nesta sexta-feira (12), o mercado na CBOT fechou praticamente no &39;zero a zero&39;, com estabilidade entre as posições mais negociadas e oscilações que variaram entre 0,25 e 0,75 ponto, testando os dois lados da tabela. A semana foi bastante intensa e volátil para as cotações, principalmente com a chegada de novas estimativas para as safras da América do Sul. 

Para o Brasil, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) revisaram seus números para cima, respectivamente, em 134 e 135,2 milhões de toneladas. Do mesmo modo, as bolsas de Rosário e Buenos Aires baixaram suas projeções para a colheita argentina, para 45 e 44 milhões de toneladas, "algo que também já vinha sendo esperado pelo mercado", diz Brandalizze. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
mar/21 -25
abr/21 -20
mai/21 -5
jun/21 20
Última atualização: 12/03/2021

Assim, com estes números conhecidos, o mercado vai começando a se voltar mais ao cenário norte-americano, com foco no clima para o início da plantio na safra 2021/22. E as condições começam a dar melhores sinalizações para o preparo de solo, início do plantio de milho no final de março, temperaturas voltando a subir e assim, esta nova temporada ganhando mais espaço, aos poucos, entre o radar dos traders. 

Do lado da demanda externa, o mercado acompanha uma China menos agressiva nas compras e mais ausente de novos negócios. Ainda como explica Brandalizze, a nação asiática já comprou boa parte de suas necessidades para o ano e deverá voltar ao mercado em um momento mais oportuno para si. 

Mais do que isso, o consultor destaca ainda o alojamento de suínos um pouco menor do que o que vinha sendo esperado pelo mercado, promovendo também uma demanda acontecendo de forma mais cadenciada por soja em grão, uma vez que a necessidade imediata de farelo internamente também se mostra um pouco menor, ao menos neste momento.

Na análise de Brandalizze, o segundo semestre deverá trazer uma força maior da demanda da China por soja e mais produtos - como o milho, por exemplo. Assim, em uma posição mais favorável como compradores, a tendência é de que diluam mais suas novas aquisições nos próximos meses, garantindo boas oportunidades de preços. 

"Os fatores que tínhamos já estão desgastados e precisamos agora de fatores novos", afirma Vlamir Brandalizze. 

Na China, os estoques de farelo de soja aumentaram 100.000 toneladas para 870.000 toneladas na semana passada devido à estagnação da demanda e preocupações de maior disseminação de ASF.

A  fraca  demanda  das  empresas  da  cadeia  continuou  a limitar  a  compra  de  carga  de  soja  dos  industriais chineses. Alguns  trituradores  importantes  estavam  até  mesmo ansiosos  para  revender  mais  embarques  de  grãos brasileiros de abril e maio para eliminar alguns riscos de atrasos no carregamento e qualidade inferior dos grãos devido à umidade excessiva.

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 511,01   12/mar
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 508,72   12/mar
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 512,59   12/mar
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 171,00 por saca

Um industrial estatal foi ouvido revendendo uma carga de abril / maio de grãos brasileiros no início desta semana a 135 c/bu sobre o futuro de maio na base CFR China. As  negociações  foram  bastante  silenciosas  no  mercado CFR,  uma  vez  que  as  margens  de  esmagamento permaneceram em território negativo. O  indicador  CFR  China  para  embarque  em  abril  caiu  7 c/bu para 140 c/bu sobre o futuro de maio, equivalente a $  569,50/t,  queda de $ 4,50/t em relação à  avaliação anterior.

No  mercado  de  papel  de  Paranaguá,  no  Brasil,  as atividades desaceleraram em meio à forte valorização do real em relação ao dólar. O  valor  das  remessas  em  abril  permaneceu  inalterado em -15 em relação ao futuro de maio, que equivalia a $ 512,50/t, queda de $ 2/t no dia.

Um dos fundamentos foi a colheita brasileira que já ocorre em pequenas áreas e chega a 1% dos cultivos dessa  safra no Rio Grande do Sul. O  retorno da umidade  adequada  no  solo  beneficiou  o desenvolvimento das culturas de verão.  A  maior  parte  das  lavouras  apresenta  potencial produtivo elevado, especialmente onde há boa umidade nos  solos.

  soja US$ 5,56
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,15 173,19 0,10%
   
Última atualização: 17:05(12/03)  

A queda do dólar atingiu fortemente todo o país fez os preços caíram em média R$3,00 em todo o estado do Rio Grande do Sul. Somando com a queda de preços de ontem pós as ações do relatório WASDE,  já são R$7,00 a menos em apenas dois dias. Isso fez com que o mercado esfriasse bastante no fim da tarde. Todos  querem  segurar  a  mercadoria  para  eventuais aumentos que possam surgir.

Há preocupação a respeito de demurrage ou sobreestadia para os navios já nomeados para o Porto de Rio Grande, que deverão (deveriam?) embarcar 500  mil tons nos próximos 20 dias. O estado colheu apenas 1% até agora, contra 12% na mesma época do ano passado e 8% de média histórica.

No Paraná, foram vistas quedas de preços e sobreestadia na casa do US$ 18,000,00 por dia. Que os preços estão caindo em todo o país já é sabido, o Paraná também foi atingido fortemente pelas baixas do dólar com  Paranaguá  recuando  3,37%.  Não  há  caminhões  o suficiente para atender toda a oferta e os navios fazem fila  nos  portos  apenas  para  recolher  a  mercadoria  já negociada  previamente.  Como  existe  essa  oferta  em peso causada pelos atrasos de plantio e colheita em várias  regiões  do  país,  o  prêmio  vai  para  a  conta  do vendedor,  com risco de demurrage.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
12/03/2021 169,71 -0,94% 1,35% 30,5
11/03/2021 171,32 -3,33% 2,31% 30,95
10/03/2021 177,23 -1,15% 5,84% 31,33
09/03/2021 179,3 0,71% 7,08% 30,97
08/03/2021 178,03 2,12% 6,32% 30,86

Em Minas Gerais, a colheita chega em 70%, baixas não atingiram o Estado e o preço de outubro foi melhor. Então  tudo  o  que  foi  plantado  até  agora  já  está vendido, com  uma  progressão muito boa na colheita, apenas  um  pouco  foi  guardado  por  quem  não  tinha obrigações  a  cumprir na  esperança  de que  valorizasse ainda  mais.    Quem  já  vendeu  conseguiu  um  altíssimo lucro,  chegando  a  vender  a  saca  por  R$180,00,  valor esse que foi fechado já em outubro do ano passado.

No Brasil, o principal pilar de suporte sobre os preços agora se dá com o dólar ainda bastante alto. Apesar da baixa acumulada na semana de 2019%, a moeda americana ainda se mantém em R$ 5,55, o que garante bons indicativos à oleaginos brasileira. 

Todavia, Brandalizze alerta para a intensidade da volatilidade no mercado. Na última terça-feira (9), quando o dólar disparou após a decisão do ministro Edson Fachin sobre o ex-presidente Lula, os valores da soja nos portos davam chances perto de R$ 190,00 por saca, entre R$ 187,00 e R$ 188,00.

 

As correções marcadas nos dias seguintes, porém, promovem uma baixa de aproximadamente R$ 15,00 por saca para os preços observados no final desta semana. "E ainda pode haver uma pressão maior de baixa nos próximos dias, com o dólar podendo cair um pouco mais diante da aprovação da PEC Emergencial e da volta do auxílio emergencial", diz. 

Assim, o consultor afirma que o produtor brasileiro tem espaço para segurar um pouco mais suas vendas, podendo garantir momentos mais oportunos com a demanda melhorando no segundo semestre, ainda com algum suporte do dólar e também pela volatilidade que o mercado pode enfrentar na CBOT nos próximos meses com o mercado de clima americano. 

 

SUGAR - AÇUCAR 

May NY world sugar 11 (SBK21) on Friday closed down -0.23 (-1.41%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed down -3.60 (-0.78%) at $459.50.

Sugar prices on Friday closed moderately lower on signs of abundant global sugar production. Unica reported Tuesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Feb was up +44% y/y to 38.235 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.19% in 2020/21 34.46% in 2019/20. Also, researcher Datagro on Wednesday projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar prices have underlying support concern about the possibility of reduced sugar exports Brazil. Brazil reported Feb 22 that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported last Tuesday that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Feb 26 fell -15% y/y to 6.8 MMT.

Signs of smaller sugar exports India are another positive factor for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) said Feb 18 that India&39;s sugar mills have only contracted 2.5 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT on a shortage of shipping containers. Also, the All India Sugar Trade Association has projected India&39;s 2020/21 sugar exports may only total 4.3 MMT, down -25% 2019/20.

News of higher sugar production India, the world&39;s second-biggest sugar exporter, is negative for sugar prices. Last Wednesday, India&39;s Sugar Mills Association reported that India&39;s Oct-Feb sugar production rose +20% y/y to 23.38 MMT. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT.

Big Picture Sugar Market Factors: World sugar production in 2020/21 (Apr/Mar) is expected to climb +0.9% y/y to 171.1 MMT after falling -8.4% in 2019/20 to 169.6 MMT (ISO). The world sugar deficit in 2020/21 is expected to widen to a -4.8 MMT deficit a +900,000 MT surplus in 2019/20 (ISO). Sugar production by Brazil, the world&39;s largest sugar producer, in 2020/21 (Apr/Mar) will climb by +32% y/y to 39.3 MMT 29.8 MMT in 2019/20, as millers divert 46.4% of cane juice to produce sugar (up 34.9% in 2019/20) due to the weak outlook for ethanol demand and prices (Conab). Sugar production by India, the world&39;s second-largest sugar producer, in 2020/21 will climb +13% y/y to 31 MMT due to a good monsoon season (India&39;s Sugar Mills Association).

&8203;O mercado do açúcar encerrou esta sexta-feira (12) com queda nas bolsas de Nova York e Londres. O dia foi marcado por queda do petróleo e valorização do dólar ante o real, além de acompanhamento da oferta global e movimento de realização de lucros.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York caiu 1,41%, cotado a US$ 16,13 c/lb, com máxima de 16,30 c/lb e mínima de 16,07 c/lb. O branco em Londres finalizou a sessão com perdas de 0,78%, a US$ 459,50 a tonelada. No acumulado da semana, o mercado do açúcar bruto em NY perdeu 1,77%.

Depois da alta expressiva na sessão anterior, os futuros do açúcar no terminal externo caíram de forma moderada em Londres e expressivamente em Nova York com movimento de realização de lucros, mas principalmente acompanhando o petróleo e o câmbio.

Por volta das 15h, o petróleo WTI e o Brent tinham queda leve, cotados em cerca de US$ 65 e US$ 69 o barril, respectivamente. O dólar subia aproximadamente 0,60% sobre o real, cotado a R$ 5,56741. A moeda mais forte ante o real tende a encorajar as exportações.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
12/03/2021 106,92 -0,94% -2,14% 19,22  
11/03/2021 107,93 1,50% -1,22% 19,5  
10/03/2021 106,33 -1,88% -2,68% 18,8  
09/03/2021 108,37 1,09% -0,81% 18,72  
08/03/2021 107,2 0,38% -1,89% 18,58  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 107,35      
  valor saco $ 19,31      
  valor ton $ 386,15  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

No caso de queda do petróleo, a gasolina tende a ficar mais competitiva sobre o etanol, fazendo com que as usinas destinem maior parte da produção para o açúcar, elevando a oferta do adoçante no mercado global.

Além disso, também há o acompanhamento das primeiras projeções de oferta global para a temporada 2021/22 de açúcar. A consultoria Datagro projetou nesta semana a tendência de um leve superávit de cerca de 1 milhão de t, mas ainda muito dependente da safra nas origens.

"Apesar de um superávit, isso é muito pouco. Qualquer questão climática no Centro-Sul do Brasil, por exemplo, pode virar esse número para baixo", disse Bruno Freitas, analista da Datagro, em apresentação na quarta-feira (10) em evento on-line.

Já, a Trading inglesa Czarnikow divulgou uma estimativa onde a safra global 2021/22 (outubro-setembro) de açúcar pode ter um superávit de 3 milhões de toneladas.

A confirmação desse número, no entanto, ainda dependerá do comportamento das safras de importantes origens como Brasil, Índia, Tailândia e União Europeia (UE).

Do lado da demanda, a Czarnikow vê que a pandemia ainda seguirá no radar como ponto de incerteza, assim como na logística global.

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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