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2 mil brasileiros estão jurados de morte

Publicado em 12/12/2013 Editoria: Geral Comente!


Alexandre escapou de seis atentados após denunciar irregularidades em obras da Petrobras

Alexandre escapou de seis atentados após denunciar irregularidades em obras da Petrobras

Nessa semana, a revista Congresso em Foco revelou o mapa das ameaças de morte no Brasil.

Mais de 2 mil pessoas estão incluídas em programa de proteção por ter testemunhado ou denunciado violações aos direitos humanos e outros crimes. Mas o número de ameaçados é maior.

Um amplo e inédito levantamento mostra que mais de 2 mil pessoas estão juradas de morte por testemunhar e denunciar violações de direitos humanos ou, simplesmente, exercer seu dever funcional em todo o Brasil.

Pelo menos 2.034 cidadãos brasileiros estão incluídos em algum dos três programas de proteção a pessoas ameaçadas de morte, mantidos pelo governo federal em parceria com governos estaduais.

São crianças e adolescentes, vítimas e testemunhas de crimes e defensores de direitos humanos (aí incluídos desde lideranças agrárias, índios, quilombolas e sem-teto até promotores e juízes) que recorreram à proteção do Estado para não morrer.

Vivem como exilados dentro do seu próprio país. Mas o número de ameaçados é maior. A reportagem “Jurados de morte: os novos exilados” reúne outros levantamentos de entidades como o Conselho Nacional de Justiça, a Comissão Pastoral da Terra e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que apontam a existência de 200 magistrados, 295 lideranças agrárias e pelo menos oito jornalistas ameaçados de morte. Desses, apenas uma parte mantida sob sigilo está inserida nos programas de proteção.

A reportagem inclui um mapa inédito com a distribuição geográfica desses brasileiros jurados de morte. Traz relatos de uma dezena de pessoas, como o pescador Alexandre Anderson (foto), que contam sua luta e como aprenderam a conviver com ameaças e atentados. Lideranças que enfrentam o crime organizado, maus policiais, grupos de extermínio e até empreendimentos do próprio Estado. Em comum entre elas, a esperança em dias melhores e a disposição de entregar a própria vida em favor das causas que abraçam.

 

 

 

 

› FONTE: Congresso em Foco

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