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Desaceleração dos preços é positiva para situação das famílias e vendas do comércio

Publicado em 09/12/2013 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,54% em novembro, ficando 0,03 pontos percentuais abaixo da taxa registrada em outubro (0,57%). No acumulado de 2013, a variação foi para 4,95%, inferior à taxa de 5,01% registrada em igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 5,77%, abaixo dos 5,84% relativos aos doze meses anteriores. Em novembro de 2012, a taxa havia ficado em 0,60%.

Os alimentos foram os responsáveis pelo recuo do IPCA de outubro para novembro e resultaram 0,56% de variação, enquanto haviam atingido 1,03% em outubro. Alimentos básicos na mesa do brasileiro, como arroz (-1,04%) e feijão (-7,96%) ficaram mais baratos.

Principais impactos

No mês de novembro, em relação aos principais impactos, três itens ganharam o primeiro lugar, empatando com 0,04 ponto percentual cada: empregado doméstico (0,97%), energia elétrica (1,63%) e passagens aéreas (6,52%).

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,54% em novembro, abaixo do resultado de 0,61% de outubro em 0,07 ponto percentual.

Com isto, a variação no ano está em 4,81%, abaixo da taxa de 5,42% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,58%, a mesma variação dos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2012, o INPC havia ficado em 0,54%.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), a pequena desaceleração dos preços é positiva para a situação financeira das famílias e para as vendas do comércio, já que o poder de compra delas aumenta. Além disso, a permanente desaceleração dos preços também abre possibilidade para o fim do ciclo de aumento da taxa de juros da economia brasileira.

“Por outro lado, a inflação está distante do centro da meta, além de verificarmos uma forte inflação reprimida, principalmente a dos combustíveis, dos transportes e da energia elétrica, o que pode frear a desaceleração inflacionária em 2014”, explica o economista da Federação, Mauricio Mulinari.

Por fim, a expectativa é que o IPCA feche o ano com praticamente o mesmo valor que fechou 2012 (5,84%), quem sabe até mesmo um pouco abaixo disso.

 

 

 

› FONTE: Fecomércio SC

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