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Previsão de frio intenso e mar agitado em Santa Catarina

Publicado em 10/07/2018 Editoria: Geral Comente!


Foto: banco de imagens - Pixabay

Foto: banco de imagens - Pixabay

A neve ganhou destaque entre os catarinenses nesta terça-feira (10). Uma massa de ar polar, típica do inverno no estado, avançou para o sul do Brasil, declinou as temperaturas em Santa Catarina e favoreceu a condição de neve na região Serrana. O registro ocorreu na madrugada e amanhecer de hoje, em municípios das áreas mais altas do Planalto Sul, como Urupema, Urubici, Bom Jardim da Serra e São Joaquim. Nesse período, os termômetros marcaram temperatura próxima de 0°C nessa região do estado.

De acordo com meteorologistas da Epagri/Ciram, a ocorrência de neve depende da combinação de frio com umidade. O frio veio com a massa de ar polar, trazida por um anticiclone (alta pressão) com centro entre o norte da Argentina e Uruguai (letra A na Figura 1). A umidade que chega ao sul catarinense é transportada do mar pela presença de um ciclone (baixa pressão) próximo à costa (letra B na Figura 1). Entre o anticiclone (ventos girando no sentido anti-horário) e o ciclone (ventos girando no sentido horário), forma-se uma pista de vento sul de forte intensidade, atingindo principalmente as regiões da Grande Florianópolis e sul catarinense. No município de Rancho Queimado, foram registradas rajadas de 76 km/h nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (10).

Assim, além do frio intenso e das belas paisagens na serra, os sistemas atmosféricos predominantes no sul do Brasil propiciam condições adversas de mar. Quanto ao frio, será ainda mais intenso nos próximos dias, com madrugadas geladas e geada em Santa Catarina, enquanto a condição de neve permanece somente nesta terça-feira. 


Circulação de ventos em superfície no dia 10/07/2018, 08:00h (11:00Z), elaborada a partir de informações de METAR. (Elaboração: Mariana Liberato/Epagri).

Mar agitado

A partir desta terça-feira (10) até quinta-feira (12), há risco de alagamentos devido à maré alta nas regiões mais baixas do litoral catarinense. O fenômeno é causado pela influência da maré viva (maré de sizígia) e ventos do quadrante sul que provocam empilhamento da água marinha na costa. O mar alterado, amplificando a maré alta persiste até quinta-feira.

 

› FONTE: Epagri/Ciram

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