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MASC completa 70 anos com mergulho na contemporaneidade

Publicado em 24/04/2018 Editoria: Florianópolis Comente!


Foto: Fábio Queiroz Agência AL

Foto: Fábio Queiroz Agência AL

O Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) completa 70 anos mergulhado na arte contemporânea com as exposição “Desterro desaterro”, “O Tempo dos sonhos - arte aborígene” e o “Projeto Armazém”. A entrada é gratuita e as portas abrem de terça a domingo, das 10h às 19h, na capital.

“São exposições com conceitos e linguagens diferenciados, o objetivo foi trazer para o conhecimento do público a riqueza da arte contemporânea”, afirmou Mary Elizabeth Benedet Garcia, diretora de difusão artística da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

A mostra “Desterro Desaterro” exibe obras de 80 artistas que de alguma forma estão relacionados com Santa Catarina.

“Nem todos são nascidos em solo catarinense, muitos passaram por aqui vindos de outros estados e países e elegeram Santa Catarina como o local para continuar ou iniciar o processo artístico”, justificou  a diretora.

No caso do “Projeto Armazém”, segundo Mary Garcia, trata-se de um espaço em que a arte é exibida de forma “desorganizada”. Já a exposição “O Tempo dos sonhos - arte aborígene contemporânea australiana” evoca, de acordo com a diretora da FCC, “mais alma e mais natureza”.

Estranheza

Vale a pena conferir, nem que seja pelo estranhamento que muitas obras causam. O que dizer de uma série de retratos 3x4 encontrados na rua dispostos um ao lado do outro? Ou de duas lapiseiras unidas pelo mesmo grafiti?

Outras obras, porém, não desafiam tanto o senso estético do observador. O quadro “Sarah ou estudos preparatórios para a Divina Comédia”, de Paulo Gaiad, impressiona pelos materiais utilizados: impressão fotográfica, arame oxidado, caixa de ferro e vidro.

Já a obra “Watcher”, de Diego de los Campos, enverada pelo uso da tecnologia, com máscaras que se movem, utilizando apenas papelão, madeira e componentes elétricos.

O visitante também encontrará esculturas, objetos tridimensionais, pinturas, imagens animadas, principalmente de nudez, bem como instalações com viés político crítico ou com apelo ecológico.

“O MASC é um equipamento de grande importância para a difusão da arte e para a valorização dos artistas”, encerrou a diretora da FCC.

 

› FONTE: Assessoria de Comunicação da Alesc

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