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Servidores públicos de Florianópolis decidem continuar em greve

Publicado em 24/04/2018 Editoria: Florianópolis Comente!


No dia da votação, manifestantes permaneceram em frente à Câmara Municipal em protesto contra o projeto. / Foto: SIntrasem

No dia da votação, manifestantes permaneceram em frente à Câmara Municipal em protesto contra o projeto. / Foto: SIntrasem

Trabalhadores do serviço público de Florianópolis entram nesta terça-feira (24), em seu 13º dia de greve. Amanhã (25), uma assembleia geral está marcada para às 15h, depois disso, uma passeata deve ocorrer pelas ruas do centro da Capital, às 17h.

No último sábado (21), o projeto 17.484 que permite a contratação de Organizações Sociais para gestão de diversos setores municipais, como creches e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Continente foi aprovado sob forte pressão da população contrária à proposta. Eles apontam que o projeto é uma tentativa de privatização e futura precarização dos serviços públicos municipais.  

Tumulto

A matéria foi aprovada por 16 votos favoráveis ao projeto e seis contrários. O vereador Marquito (PSOL) também era contrário ao projeto, mas não conseguiu votar. No momento da votação, o vereador pediu para interromper a sessão, visto o tumulto que se intensificava dentro da Câmara, em especial, na sala onde jornalistas e manifestantes foram atingidos com spray de pimenta e bomba de efeito moral. A votação foi finalizada pelo presidente da Casa, Gui Pereira (MDB) e o voto de Marquito não foi computado.

De acordo com o jornal Notícias do Dia, esse teria sido o momento em que manifestantes tentaram invadir a Câmara Municipal. Durante a confusão, um agente da Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) pegou um spray de pimenta do colete de um policial minitar e lançou um jato contra manifestantes, jornalistas e servidores da câmara. As vítimas do gás ficaram trancadas em uma sala fechada por 10 minutos.

Na mesma noite, houve um incêndio em uma viatura da Guarda Municipal. A assessoria de comunicação da prefeitura de Florianópolis afirmou em nota, que o sindicato “tem se mostrado alheio às decisões judiciais” e que a tentativa de invasão da Câmara pelos sindicalistas e o incêndio no carro da Guarda, ambos no último sábado (21) serão investigados pelos órgãos competentes.  

O Sindicato dos Jornalistas e a Federação Nacional dos Jornalistas manifestaram repúdio contra a violência desproporcional ocorrida no dia da votação do projeto.

Notícia atualizada às 12h17min

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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