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Assistência Social deve ser integrada às ações das forças de segurança para redução dos índices de violência

Publicado em 03/04/2018 Editoria: Geral Comente!


Foto de arquivo: CRAS no bairro Capoeiras, em Florianópolis.

Foto de arquivo: CRAS no bairro Capoeiras, em Florianópolis.

Santa Catarina apresentou nos primeiros três meses de 2018, houve redução de 19,5% no número de homicídios, comparado com igual período do ano passado. No ano, foram 227, contra 282 em 2017.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, atribuiu a redução dos índices de violência no primeiro trimestre deste ano, em Santa Catarina, às ações de curto, médio e longo prazo planejadas em conjunto com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, e o delegado-geral da Polícia Civil, delegado Marcos Flávio Ghizoni Júnior. Os três participaram da reunião do Conselho da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) na noite dessa segunda-feira (2), em Joinville. Além deles, também esteve no encontro a secretária de Assistência Social, Romanna Remor.

Para o secretário, a integração das áreas de assistência social dos municípios e do Estado aos trabalhos desenvolvidos pelas forças de segurança também é importante. “Não adianta contarmos apenas com a repressão, necessitamos atuar com a urbanização de determinadas áreas e, claro, com a assistência social”, acrescentou Alceu de Oliveira.

Nos últimos 30 dias, os secretários de Segurança e de Assistência Social, além do comandante da PM e o delegado-geral da PC, já realizaram duas reuniões com prefeitos neste sentido. A primeira foi em Florianópolis, com Gean Loureiro. A outra, com o prefeito de Joinville, Udo Döhler, ocorreu na tarde dessa segunda-feira. 

Criminalidade

As reduções mais significativas de homicídios foram em Florianópolis, com 33 (50 em 2017); Joinville, com 25 (38); Chapecó, com 6 (11); e Blumenau, com 11 (15 em 2017). Em 75,4% dos casos, os autores dos homicídios tinham passagem policial e, entre as vítimas, 69,2% tinham passagem pela polícia. Dos 295 municípios catarinenses, em 74,9% não houve homicídios.

Investimentos 

Há aproximadamente duas semanas, a prefeitura de Florianópolis anunciou um pacote de obras e projetos com investimentos de R$ 345 milhões, oriundos da esfera municipal, estadual e federal.

Na área da assistência social, os poderes municipal e estadual deverão trabalhar em conjunto no Projeto de Intervenção Social no Norte da Ilha, que faz parte do Programa Floripa Social, com o custo estimado em R$ 910 mil reais ao ano. A principal atividade será a ampliação dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para aquela região da cidade, explorando ações de desenvolvimento comunitário, pessoal, social e esportivo às comunidades.

Os trabalhos vão atender diretamente 80 jovens de 13 a 17 anos. No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Canasvieiras serão 40 participantes; de Ingleses, 20. Já na Academia da Polícia Civil (Acadepol), serão 20 participantes com início das atividades em abril e mais 20 previstos para o segundo semestre de 2018.

O projeto também permitirá o atendimento de mais 50 crianças e adolescentes no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no espaço que será construído nos Ingleses, atualmente em fase de projeto. Também está prevista  a reforma do Serviço de Convivência da Vila União, atualmente desativado. Quando for reaberto, poderá atender 40 crianças e adolescentes. Total de investimento de R$ 660 mil.

 

› FONTE: Assessoria de Comunicação do Governo de SC

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