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Cerca de 5,7 mil catarinenses já enviaram à Receita o IRPF 2018

Publicado em 02/03/2018 Editoria: Geral Comente!


Cerca de 5,7 mil catarinenses já enviaram à Receita Federal os dados relativos ao Imposto de Renda 2018. Somando todos os estados, as declarações finalizadas ultrapassam 195 mil. Os números foram apurados às 14h34 desta quinta-feira (1º), primeiro dia de declaração do IRPF 2018.

Segundo o delegado da Receita em Florianópolis, Saulo Figueiredo Pereira, no estado são esperadas um milhão e 230 mil declarações até 30 de abril, um aumento de 2,24% em relação ao ano passado, quando foram computadas um milhão e 209 mil declarações.

Cuidado com a malha fina

Saulo Figueiredo alertou sobre os principais erros que levam o contribuinte à malha fina: omissão de rendimentos, divergências no imposto retido na fonte, aluguéis, despesas médicas e com educação, despesas com previdência e pensão alimentícia.

“A malha fina já teve um percentual bem maior, mas vem caindo, principalmente por causa da automação. O estado está um pouquinho abaixo da média nacional, que é 2,46%. Aqui a média está 2,13%, sinal de que os catarinenses estão preenchendo melhor”, avaliou o delegado.

Fique atento às novidades

Todo ano a Receita inova, aperta o cerco aos sonegadores e aumenta as possibilidades de controle. Em 2018 não foi diferente: tem redução da idade do dependente para informar o CPF, agora são oito anos completos em 2017.

“A partir do ano que vem será obrigatório para todos os dependentes”, informou o delegado.

Além disso, os corretores e administradores de imóveis passarão a informar à Receita o número do CPF do tomador do serviço.

Quem optar por pagar o imposto em até oito parcelas, poderá imprimir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) das parcelas subsequentes com os valores atualizados pela Selic.

A mudança mais significativa ocorreu na declaração de bens, que foi reestruturada para que o contribuinte preste outras informações, como a inscrição imobiliária de terrenos, IPTU, Renavan de veículos e CNPJ das instituições financeiras.

“Este ano o preenchimento dessas informações não é obrigatório, mas recomendamos que preencham para o ano que vem recuperar as informações”.

Outra novidade de 2018 é a alíquota efetiva.

“É para o contribuinte ter ideia de quanto está pagando de impostos. Se recebi R$ 100 mil, usei todas as deduções e vou pagar R$ 5 mil, então paguei 5%.  A alíquota efetiva é para espelhar quanto está pagando de fato”, insistiu o delegado.


 

 

› FONTE: Vítor Santos - AGÊNCIA AL

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