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Cobrança da taxa de lixo provoca impasse entre CDL e prefeitura

Publicado em 21/12/2017 Editoria: Florianópolis Comente!


Foto: Divulgação Tiago Bento/estagiário Comcap

Foto: Divulgação Tiago Bento/estagiário Comcap

Na tarde dessa quarta-feira (20), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, divulgou uma nota contestando o valor da Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS) para o exercício fiscal de 2018 cobrados pela prefeitura da Capital.

O presidente da CDL, Lidomar Bison, afirmou em nota que os contribuintes foram surpreendidos. “Enquanto o IPTU sofreu a variação regular da inflação, o valor da TCRS demanda esclarecimentos urgentes da prefeitura municipal”.   

No mesmo dia, a assessoria de comunicação da prefeitura de Florianópolis informou que não realizou nenhum aumento na taxa de resíduos sólidos neste ano de 2018 e que para fazer aumento de taxas, é necessária lei aprovada na Câmara.

“Para as residências, foi aplicado o reajusto do IPCA de 2,69%, previsto em lei. No entanto, cerca de 5% dos imóveis comerciais já tinham um redutor de taxa no ano de 2003 e por isso pagavam menos do que o restante da cidade”, explicou.

No ano de 2016, a Procuradoria Geral do Município apontou o benefício como ilegal, ainda na antiga administração. Em 2017, houve novamente esse apontamento da Procuradoria reiterando a necessidade de retirar o benefício pela ilegalidade, sob pena de responsabilização do gestor municipal por renúncia de receita.

A assessoria de comunicação da prefeitura disse que as entidades empresarias foram chamadas durante esse ano para discutir o assunto e até mesmo propor uma solução legal. “Como não houve uma sugestão jurídica possível, a prefeitura aplicou o que manda a lei”.

A atual administração municipal ainda reiterou que nenhum imposto obteve aumento neste ano, pelo contrário, o ITBI sofreu redução de 3% para 2%.

A nota divulgada pela CDL confirmou que a entidade chegou a participar de reuniões com o Secretário Municipal da Fazenda para a busca de soluções jurídicas por conta de um impasse na cobrança retroativa da TCRS. Apesar disso, “a CDL de Florianópolis e as demais entidades empresariais foram unânimes em suas intervenções no sentido de que o contribuinte não suporta uma carga tributária maior do que a existente, não lhe sendo justo arcar com a irresponsabilidade fiscal das gestões públicas anteriores.”.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br) com informações da assessoria de comunicação da CDL e PMF

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