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Servidores da Capital anunciam estado de greve

Publicado em 20/10/2017 Editoria: Florianópolis Comente!


Assembleia realizada na tarde de quinta-feira / Foto: Divulgação Sintrasem

Assembleia realizada na tarde de quinta-feira / Foto: Divulgação Sintrasem

Em assembleia na tarde dessa quinta-feira (19), trabalhadores da prefeitura Municipal de Florianópolis deflagraram estado de greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), a reivindicação envolve principalmente, a previdência pública, que não estaria recebendo os depósitos devidos. No dia 31 de outubro, uma nova assembleia acontecerá para decidir se haverá ou não a greve.

Segundo informações do Instituto da Previdência de Florianópolis (IPREF), a prefeitura descontou um total de R$ 23 milhões da folha dos trabalhadores e não repassou ao fundo da previdência. Em resposta, a prefeitura garante que a atual administração está em dia com todos os repasses referentes ao ano de 2017. O sindicato cobra do prefeito Gean Loureiro, a apresentação do comprovante de depósito na conta da previdência.

Nessa semana, o executivo protocolou um Projeto de Lei 17.345 na Câmara de Vereadores, em que pede o reparcelamento da dívida da previdência. “Fazer essa manobra, além de ilegal, vai levar o fundo ao colapso. Em pouco tempo vai faltar dinheiro para pagar as aposentadoria”, destaca Renê Munaro, presidente do Sintrasem.

Além desta pauta, a categoria reivindica o encaminhamento de todas as licitações de compra de materiais para unidades de educação, para evitar que novamente falte papel higiênico, materiais pedagógicos, de limpeza e até comida nas escolas e creches municipais. A prefeitura afirmou que a alimentação na rede municipal de educação está normalizada e todo material escolar está em licitação.

A Secretaria de Administração de Florianópolis já declarou que uma nova greve na cidade só aumentará os dias descontados dos servidores, já que segundo o órgão, não há motivo legal para a paralisação. Já a Secretaria de Educação diz que caso tenha a paralisação, o ano letivo avançará para as férias. “Nós pedimos a compreensão dos professores municipais que precisam fechar o ano letivo e não prejudicar os alunos. Caso haja uma paralisação, os servidores terão que trabalhar em janeiro para cumprir a carga horária da rede municipal exigida em lei”, declarou o secretário Maurício Pereira.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br) com informações do Sintrasem e PMF

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