Floripa News
Cota??o
Florian?polis
Twitter Facebook RSS

GAECO deflagra a "Operação 30º" em Balneário Camboriú

Publicado em 09/05/2017 Editoria: Polícia Comente!


A "Operação 30º" é resultado de investigação iniciada no ano de 2016 com base em notícias e depoimento de empresário ligado ao ramo da construção civil, dando conta de exigências efetuadas por vereadores, visando a obtenção de vantagens indevidas, para o trânsito e aprovação de projetos de lei para alterações no plano diretor de Balneário Camboriú.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em apoio à 5ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú, deflagrou na manhã desta terça-feira (9/5) a "Operação 30º". Foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão em residências, escritórios e órgãos públicos.

A "Operação 30º" é resultado de investigação iniciada no ano de 2016 com base em notícias e depoimento de empresário ligado ao ramo da construção civil, dando conta de exigências efetuadas por vereadores, visando a obtenção de vantagens indevidas, para o trânsito e aprovação de projetos de lei junto ao Poder Legislativo municipal, em especial, alterações no plano diretor de Balneário Camboriú.

Estão sendo apurados crimes contra a administração pública, especialmente atos de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e outros crimes correlatos, envoltos na defesa de interesses privados em detrimento do interesse público.

Na manhã de hoje foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão por trinta integrantes da força-tarefa, em residências escritórios e órgãos públicos ligados a empresários e agentes públicos investigados. Estão sendo investigadas as condutas de mais de vinte pessoas, entre físicas e jurídicas.

A operação foi denominada 30º em face de negociação de projeto de lei de uso e ocupação do solo que alterou o índice de declividade de 30% para 30º, visando atender exclusivamente interesses relacionados a um único empreendimento particular, pois propiciou aumento de área construída nas cotas altas do terreno.

› FONTE: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC

Comentários