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Defesa Civil de Florianópolis comanda força-tarefa para recuperação da cidade

Publicado em 09/12/2016 Editoria: Florianópolis Comente!


Foto: Gean Albino

Foto: Gean Albino

O número 199, central de atendimentos de emergência, contabiliza 1500 ligações recebidas

Após quatro dias do ciclone que atingiu a cidade, a Defesa Civil de Florianópolis trabalha intensamente na recuperação.

Uma força-tarefa com 17 equipes trabalha na limpeza de ruas, atendimento à população desalojada e na remoção de árvores - coordenado pelo Corpo de Bombeiros.

O número 199, central de atendimentos de emergência, contabiliza 1500 ligações recebidas e o 193 (Cobom) totalizou desde domingo, 704 pedidos de corte de árvore.

A Defesa Civil estima que 250 mil pessoas foram atingidas, 835 desalojados sendo que em torno de 400 ainda devem estar na casa de parentes e amigos principalmente por falta de energia elétrica. De acordo com a Celesc, nesta manhã de quinta-feira, cerca de 1600 unidades consumidoras ainda registravam falta de luz.

O ciclone com ventos de até 118km/h atingiu a cidade na madrugada do último domingo (04) deixando duas pessoas feridas. As regiões mais prejudicadas pelo vendaval foram Sul e Leste da Ilha de Santa Catarina.

A falta de energia elétrica, destelhamento de casas e quedas de árvore foram os principais problemas constatados pelas equipes.

Como proceder em casos de emergência

A Defesa Civil orienta a população que cortes de árvores sejam direcionados para o número 193 do Corpo de Bombeiros. Para emergências, o número é 199, da Defesa Civil de Florianópolis.

Situação atualizada entre domingo (04) até quinta-feira (08):

Força-tarefa para recuperação da cidade: 17 equipes, 105 homens

Pessoas atingidas: 250 mil

Chamados e orientações pelo  199: 1.500 ligações

Vistorias registradas para análise emergencial:  450

Vistorias atendidas: 200

Vistorias na fila de espera: 250

Pedidos de corte de árvore (Corpo de Bombeiros):704

Cortes de árvores realizados: 408

Cortes de árvore na fila de espera: 301

Desalojados: 835 (estima-se que 400 ainda estejam na casa de parentes e amigos)

Desabrigados: 00

Feridos: 02

Unidades consumidoras que registraram falta de luz no dia 04/12: 170 mil

Unidades consumidoras sem energia elétrica (às 11h do dia 08/12): 1.631

Unidades de saúde atingidas: 12

Escolas municipais atingidas: 33

CRAS atingidos: 03

A Defesa Civil ainda aguarda o levantamento dos prejuízos econômicos que está sendo feito pelas entidades comerciais como Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif).

Previsão do tempo

Na sexta-feira (09/12), condição de chuva especialmente no período da tarde e noite. Previsão de acumulado 30 a 50 mm em média no Oeste, Meio Oeste, Planalto Norte e Litoral Norte. No restante do Estado, chuva com menor intensidade e volume.

No sábado (10/12), a chuva persiste em SC, moderada a forte na madrugada e manhã, e com maior acumulado novamente no norte do Estado (40 a 60 mm em média).

Durante esses dias há condições de temporais localizados, raios, rajadas de vento e granizo, sobretudo no Oeste e Norte do Estado, por influência de um cavado (região de convergência de ventos).

Apesar de se tratar de um Aviso Meteorológico para SC, a Defesa Civil afirma não ter a ver com o ocorrido em Florianópolis e região na última madrugada de domingo (04/12).

Recomendações:

Tempestades com descargas elétricas (raios), ventos fortes e granizo: Proteja-se em local abrigado, longe de placas, de árvores, de postes de energia e de objetos que podem ser arremessados. Se não encontrar um abrigo, agache-se com os pés juntos, com a cabeça encostada em seu peito ou entre os joelhos e as mãos cobrindo suas orelhas ou apoiadas em seus joelhos. Se estiver na praia, jamais fique na água.

Não olhe para o raio. Se estiver em casa ou qualquer outro local abrigado, desligue os aparelhos eletrônicos, não use o telefone, fique longe das janelas e lembre-se, o banheiro em alvenaria é o melhor local durante uma tempestade!

Alagamentos: evitar o contato com as águas e não dirigir em lugares alagados. Evitar transitar em pontilhões e pontes submersas e cuidado com crianças próximas de rios e ribeirões.

› FONTE: Assessoria de Imprensa Secretaria de Segurança / Defesa Civil / Guarda Municipal

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