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Prefeitura de Florianópolis contabiliza estragos causado pelo ciclone e pede ajuda na recuperação

Publicado em 06/12/2016 Editoria: Florianópolis Comente!


Foto: Rafaela Martins

Foto: Rafaela Martins

Cerca de 800 pessoas registraram ocorrências de danos; 26 unidades de saúde e 33 escolas municipais foram atingidas

A Prefeitura de Florianópolis contabiliza os estragos causados pelo forte vento de até 118km/h  que atingiu a Capital durante a madrugada de domingo.

Conforme levantamento da Defesa Civil de Florianópolis, cerca de 800 pessoas registraram ocorrências de danos, sendo 26 unidades de saúde e 33 escolas municipais atingidas.

Equipes de vários órgãos da Prefeitura trabalham na limpeza de ruas, remoção de 200 árvores que caíram sobre casas e vias públicas e atendimento à população.

Até a manhã desta segunda-feira (5), 92 árvores haviam sido cortadas, faltando ainda 90 para remoção. Cerca de 5.4 mil metros de lonas foram distribuídos. Na próxima sexta-feira, uma nova reunião com todo o colegiado da Prefeitura deve ocorrer para a contabilização final dos estragos.

Limpeza

A Comcap trabalha com sete caminhões sucateiros para limpeza das vias e três equipes com motosserras para remoção dos galhos. O Corpo de Bombeiros presta apoio com 16 equipes que tiveram o pico de chamados entre às 8h30 às 11h30 de domingo. A estimativa é de dez dias para normalizar os atendimentos. Dois deslizamentos no Morro do Quilombo foram registrados pela Defesa Civil.

"Este evento, cujo alerta nos foi passado com poucas horas de antecedência, abalou muito a cidade, que ficou com a sua infraestrutura comprometida e nos trouxe sérios prejuízos econômicos. Vamos seguir acompanhando os trabalhos in loco durante a tarde desta segunda-feira. Desde domingo, estamos trabalhando de maneira objetiva para eliminar os riscos e retomar os serviços essenciais", destacou César Souza Junior.

O Sul da Ilha é prioridade neste momento onde várias vias estão obstruídas, há falta de energia elétrica e pontos de ônibus danificados. Uma força-tarefa de todos os órgãos da Prefeitura atua na região, a fim de restabelecer os serviços nas unidades de saúde e escolas e devolver a mobilidade à população.

Em conversa com o prefeito, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, disse que 45 equipes trabalham no restabelecimento de energia; a previsão é de que até o final do dia 95% do serviço esteja concluído.

Prejuízos

Em virtude dos graves danos causados, um levantamento criterioso dos prejuízos ainda será encaminhado para uma possível liberação de recursos estaduais e federais para recuperação da cidade.

Caso os custos com os prejuízos alcancem os valores mínimos exigidos por lei - R$ 40 milhões em equipamentos e serviços públicos; e no setor econômico R$ 125 milhões - a Prefeitura também deve pleitear a liberação do FGTS para os atingidos. O Prefeito de Florianópolis, César Souza Junior, lembra que o trâmite depende de aprovação de órgãos estaduais e federais.

 "Para isso precisamos do reconhecimento do Estado. Não é um processo fácil e dependemos da comprovação dos prejuízos econômicos e estruturais, conforme a legislação federal", disse o prefeito.

Segurança

-Devido à falta de energia, alguns semáforos no Centro e do Continente estão intermitentes. A Guarda Municipal opera em todos os pontos com problemas, monitorando o trânsito.

Saúde

- 12 unidades de saúde apresentaram danos, 50% delas localizadas no Sul da Ilha. Duas unidades, uma na Caeira e outra na Costa da Lagoa, estão sem comunicação; no Campeche, o centro de saúde foi destelhado;

- 13 unidades de saúde estão sem energia elétrica: nove delas estão localizadas no Sul da Ilha e estavam com o atendimento interrompido durante a manhã desta segunda-feira;

- A UPA Sul registrou falta de luz no domingo, mas mantém o atendimento;

- Vacinas e medicamentos foram recolhidos das unidades que apresentaram problemas;

- A Secretaria de Saúde estima prejuízos em torno de R$ 150 mil em danos estruturais.

Educação

-No total, 33 escolas apresentaram problemas com o vendaval. Dezessete unidades de ensino fundamental e 16 de ensino infantil estão com problemas como falta de água e luz ou telhados  e vidros quebrados.

- Com o tempo seco, a maior parte das escolas está com aulas;

- A Secretaria faz um levantamento dos estragos.

Mobilidade

- Várias vias interrompidas por causa de buracos e árvores caídas;

-Rua do Gramal, no Campeche, permanece sem transporte coletivo;

-Vários pontos de ônibus quebrados;

-Avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, teve problemas em quase todos os abrigos de ônibus.

Assistência Social

- Três Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) foram danificados e estão fechados;

- Um carro do conselho tutelar foi atingido por estilhaços de um telhado.

› FONTE: Secretaria de Segurança / Defesa Civil / Guarda Municipal / PMF

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