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Oficina promove diálogo sobre a violência contra a mulher

Publicado em 02/12/2016 Editoria: Itapema Comente!


Como parte da programação alusiva ao Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), em parceria com a Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Habitação, realizou uma oficina especial no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na tarde da última quarta-feira (30/11). Ao todo, 30 mulheres participaram da atividade que promoveu uma reflexão sobre o tema.

A oficina teve como facilitadora a artesão Sonia Lima que também é conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da mulher de Itapema. A atividade foi iniciada com as apresentações em que cada participante contou um pouco da própria história. Em seguida Sonia Lima apresentou a história da boneca Abayomi, símbolo da resistência das mães escravas que eram trazidas da África para o Brasil. As participantes então confeccionaram as próprias bonecas.

"Todas nós somos Abayomi, fortes e guerreiras! Entre um nó e outro da boneca pudemos falar dos nossos nós! Com muito colorido como é as roupas africanas. Entre estampas pudemos dialogar sobre o enfrentamento a violência contra a mulher que se dá desde uma piada em que a mulher é subjugada, ridicularizada até a barbárie que é o feminicidio, onde ela morre por ser mulher", destacou a Presidente do CMDM, Cida Reis.

Dados importantes

No Brasil, a taxa de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2015, o Mapa da Violência sobre homicídios entre o público feminino revelou que, de 2003 a 2013, o número de assassinatos de mulheres negras cresceu 54%, passando de 1.864 para 2.875.

Na mesma década, foi registrado um aumento de 190,9% na vitimização de negras, índice que resulta da relação entre as taxas de mortalidade branca e negra. Para o mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013. Do total de feminicídios registrados em 2013, 33,2% dos homicidas eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas.

 

› FONTE: Comunicação Prefeitura de Itapema, com dados do site oficial da ONU

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