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Secretaria de Saúde vai buscar parceria com Icesp para realizar testes clínicos com a fosfoetanolamina em SC

Publicado em 26/10/2016 Editoria: Saúde Comente!


Santa Catarina poderá realizar testes com a fosfoetanolamina, conhecida popularmente como  "pílula do câncer". O tema foi discutido em reunião na Secretaria de Estado da Saúde na última quinta-feira (20) e o secretário João Paulo Kleinubing assumiu o compromisso de agendar reunião com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), que está realizando os estudos clínicos com a substância.

O objetivo é firmar parceria para que o Cepon possa realizar a pesquisa no estado como um braço do protocolo utilizado pelo Icesp e aprovado pelo CONEP – Comissão Nacional  de Ética em Pesquisa.

Participaram da reunião a Presidente da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa, Deputada Ana Paula Lima, Ordem dos Advogados do Brasil, AMUCC , ASPAC e Via Fosfo , entidades de representativas dos portadores de câncer de SC.

O tema já foi pauta de conversa com o governador Raimundo Colombo em reunião com a deputada Ana Paula e lideranças da Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC). Na oportunidade, Colombo chegou a falar por telefone com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin sobre a possibilidade de parceria com o Icesp.

Se houver sinal verde do Icesp, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), deverá se credenciar junto a entidade paulista para realizar os estudos clínicos em Santa Catarina, a princípio, com pacientes do próprio Cepon.

Andamento dos testes em São Paulo

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp),iniciou no dia 10 de outubro a segunda fase dos testes clínicos com a fosfoetanolamina. Esta etapa vai avaliar a eficácia da droga e envolverá cerca de 200 novos pacientes: são mais de 20 pacientes em cada um dos 10 grupos de tumor: cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto, colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. O início desta etapa foi possível após os testes iniciais, com 10 pacientes, constar que a substância é segura e não oferece nenhum risco aos pacientes e nem reações adversas. Os estudos preveem ainda uma terceira etapa, que deve envolver cerca de mil participantes.

Em São Paulo, os pacientes foram selecionados entre os já atendidos pelo Icesp. Podem participar dos testes pacientes que não têm outra alternativa de tratamento curativo, que tem boas condições físicas, sistema imune funcionando e estejam em condições de se abster de outros tratamentos por dois meses sem grandes riscos. Em Santa Catarina, a intenção dos que defendem os testes, é que o mesmo possa ser feito no âmbito do Cepon.

› FONTE: &8203;&8203;Gilberto Del Pozzo

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