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Onde investir: CDB, LCI ou Tesouro Direto?

Publicado em 18/07/2016 Editoria: Economia Comente!


foto divulgação internet

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O rendimento da poupança não tem sido suficiente sequer para superar a inflação, mas ainda assim a aplicação continua sendo a mais popular entre os brasileiros

Se você não quiser perder dinheiro, é interessante conhecer outros investimentos com rentabilidade melhor. Não existe um que seja o mais indicado para todo mundo. Tudo depende dos objetivos, das necessidades e, principalmente, do perfil de cada pessoa e do risco que se está disposta a correr. Você já deve ter ouvido falar de CDB, LCI e Tesouro Direto, mas sabe como funcionam? Conheça melhor esses investimentos.

 CDB

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são uma forma de os bancos captarem recursos. Ao comprar esses títulos emitidos pelos bancos, você empresta dinheiro a eles. Há CDBs prefixados e pós-fixados. No caso do prefixado, no momento da aplicação o investidor já sabe qual remuneração terá. No pós-fixado, a rentabilidade tem como base uma taxa de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que está próximo da Selic – a taxa básica de juros – atualmente em 14,25%. “Na modalidade pós-fixada, o investidor só vai saber o quanto receberá no resgate”, explica Alcidney Sentallin, professor de Finanças do IBE-FGV e consultor de negócios.

A quantidade mínima para investir em CDB varia de acordo com cada instituição financeira e ele pode ser vendido de volta para os bancos a qualquer momento ou em um prazo definido. “Uma das vantagens é que ele preserva o poder de compra ao longo do tempo. Além disso, é uma aplicação bastante segura”, afirma Sentallin.

O risco da aplicação é o de a instituição financeira quebrar. Por isso, escolha com cuidado o banco onde irá comprar o CDB. O investimento é assegurado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil.

LCI

Quando você compra uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI), está emprestando dinheiro para os bancos financiarem investimentos no setor. Assim como o CDB, ela pode ser pré ou pós-fixada. “Uma vantagem é a isenção da cobrança de imposto”, diz o professor. Também não é cobrada taxa de administração. Por outro lado, é necessário esperar pelo menos 90 dias para resgatar o dinheiro. A quantia mínima para investir varia de acordo com o banco. O risco do investimento é o de quebra da instituição financeira, mas ele também é garantido pelo FGC até R$ 250 mil.

Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo governo para captação de recursos. Há vários tipos de títulos e os investimentos podem ser feitos a partir de R$ 30. “Você não perde poder de compra. O risco é baixo e há boa rentabilidade”, diz Sentallin. Alguns são prefixados e outros pós-fixados (com o rendimento relacionado a algum índice, como o IPCA, ou à taxa Selic).

Um dos riscos da aplicação é o de o Brasil dar calote. “Esse risco é muito pequeno. Também é possível aplicar em diferentes tipos de títulos ao mesmo tempo. Assim você diversifica os investimentos e diminui os riscos”, afirma o professor.

Segundo o especialista, o maior perigo é o de não se saber a melhor hora de vender o título. Se você comprar um com vencimento em 2035, por exemplo, e o resgatar antes desse prazo, pode sofrer perdas.

Veja um calculo se aplicado no dia de hoje o valor de 1.000 mil reais durante um ano:

› FONTE: Finanças Femininas/CLOZEL COMUNICAÇÃO

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