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Cuidados com a alimentação são fundamentais para os diabéticos

Publicado em 16/10/2013 Editoria: Saúde Comente!


foto: Divulgação

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A doença está diretamente relacionada com o tipo de alimentação do paciente. Os cuidados devem ser diários e a dieta deve ser rica em vegetais, legumes e frutas

Uma doença crônica, que não tem cura e que o tratamento exige mudanças radicais nos hábitos de vida. Assim é o Diabetes Mellitus, em linhas gerais, excesso de açúcar no sangue, um mal silencioso que se não for tratado pode comprometer o bom funcionamento de vários órgãos do corpo como rins e olhos. Os cuidados devem ser diários e, assim que recebe o diagnóstico da doença, a pessoa já deve aderir a uma alimentação mais saudável.

De acordo com a nutricionista da Risa Restaurantes Empresariais, Andressa Barbosa, menos de 50% das pessoas com alguma doença crônica aderem ao tratamento. “Isso pode ser explicado pelo fato da doença exigir algumas mudanças, como por exemplo, as relacionadas à dieta e à atividade física”, diz.

Ainda segundo a profissional, cerca de 80% dos pacientes com diabetes tem diagnóstico nutricional de obesidade. “Para esses, as medidas para o controle de peso adquirem uma importância ainda maior. A perda de peso sempre é recomendada para pessoas com sobrepeso ou obesidade, por ser um fato determinante da boa saúde”.

A alimentação adequada é a parte fundamental para manter os níveis de glicemia equilibrados. A nutricionista explica que a primeira mudança a ser feita é com relação ao fracionamento das refeições e que o ideal é fazer de cinco a seis refeições por dia e evitar excessos de gorduras, principalmente a gordura saturada como gordura animal e alguns alimentos industrializados.

Dicas de alimentação

Os carboidratos como arroz e massas devem ser consumidos a maior parte na forma complexa, assim os diabéticos devem ser encorajados a consumir alimentos integrais, para que não ocorram picos de hipoglicemia (pouco açúcar no sangue) e quedas rápidas.

Os alimentos que contêm sacarose (açúcar comum) devem ser evitados para prevenir oscilações acentuadas da glicemia. O limite para o consumo é de 20 a 30g por dia de açúcar, podendo ser substituídos por adoçantes artificiais.

O consumo de doces não é recomendado, mas se consumidos devem ser em pequena quantidade para que não prejudique ainda mais a saúde. O uso do farelo de aveia e da farinha de maracujá amarelo são importantes, pois são ricos em fibra solúvel e tem ação hipoglicemiante, ou seja ajudam a reduzir os níveis de glicemia. Portanto é recomendado o uso de duas colheres de sopa por dia.

Os diabéticos devem ser cautelosos quanto ao uso de alimentos dietéticos. Alimentos diet são isentos de sacarose quando são destinados a diabéticos, mas podem ter seu valor calórico elevado devido ao excesso de gordura. Portanto é fundamental adquirir o hábito de ler os rótulos dos alimentos antes de consumi-los.

Para finalizar, a nutricionista dá uma dica valiosa. “Para conseguir conviver bem com doença o primeiro passo é aceitar as restrições alimentares que ela trás. Seguir a alimentação prescrita e iniciar com a atividade física normalmente no começo pode ser desconfortável, mas com o tempo o diabético torna isso um hábito de vida e convive com doença sem complicações. O segredo é persistência e o desejo de viver bem”, revela.

Como preparar a farinha de maracujá:

Selecione maracujás firmes e sem rugas. Retire a polpa e corte a casca higienizada ao meio ou em pedaços. Coloque em uma assadeira e leve ao forno por cerca de 30 minutos, mexendo de vez em quando. Retire do forno quando a casca estiver torrada. Bata no liquidificador. Se restarem grumos passe pela peneira. Acrescente a farinha em pratos ou bebidas.

 

 

› FONTE: Pontuale Comunicação e Marketing

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