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Secretaria da Agricultura desinterditou duas áreas de cultivo de moluscos

Publicado em 27/06/2016 Editoria: Cotidiano Comente!


Foto: Epagri/Divulgação

Foto: Epagri/Divulgação

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca liberou neste domingo, 26, a retirada, comercialização e consumo de ostras, mariscos, mexilhões e berbigões da Praia do Cedro e da Praia do Pontal, na Palhoça

Atualmente, apenas quatro áreas do Litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras nove localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitida apenas a coleta, consumo e comercialização de ostras. O restante do Litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica (DSP) nos moluscos bivalves.

Além das duas áreas desinterditadas neste domingo, está liberado o consumo, coleta e comercialização de ostras, mariscos, mexilhões e berbigões também da Enseada do Brito e da Barra do Aririú, na Palhoça.

A desinterdição para o consumo de ostras é valida para Ponta do Papagaio, em Palhoça; da Caieira da Barra do Sul, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho, Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Praia do Forte, em Florianópolis; e em São Miguel, no município de Biguaçu. A desinterdição é parcial e se refere apenas às ostras, portanto ainda permanece proibida a retirada, comercialização e consumo mexilhões, vieiras e berbigões destas áreas.

A desinterdição das áreas de cultivo foi possível após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovando que não há mais a presença da toxina diarréica nos moluscos. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) continuará monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e, com base nos resultados das análises, poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e, por isso, os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc no Litoral.

› FONTE: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

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