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Itajaí e Camboriú recebem mostra de cinema sobre direitos humanos

Publicado em 23/05/2016 Editoria: Esportes Comente!


A Universidade do Vale do Itajaí (Univali), por meio do projeto Sala Verde, promove, entre os dias 24 de maio e 9 de junho, a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo. Na ocasião serão exibidos filmes, acompanhados de debates, sobre como os Direitos Humanos são compreendidos e tratados.

As sessões de estreia, nos dias 24 e 25 de maio, ocorrem no Auditório Antônio Augusto Nóbrega Fontes, da Casa da Cultura Dide Brandão, em Itajaí. No local serão exibidos seis filmes do Circuito Difusão, além de "Na direção do som", dirigido por Pedro Prado e Jonathan Gentil que conta a história de Temtem, um pescador cego que dirige um videoclipe da banda itajaiense Tarrafa Elétrica.

Além dessa exibição, no dia 29 de maio, todos os filmes podem ser conferidos em formato de festival cultural no Espaço Rural Panacéia, em Camboriú. Já, nos dias 7, 8 e 9 de junho, eles serão exibidos na Univali, em Itajaí, os curtas "Abraço de Maré", "O Muro é o Meio" e "Do meu Lado", como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, organizada pelos centros acadêmicos dos cursos de Psicologia e Engenharia Ambiental e Sanitária da Univali.

A mostra é uma ação de Educação em Direitos Humanos (EDH) produzida pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM) e realizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério da Cultura.

CONFIRA OS FILMES QUE SERÃO EXIBIDOS NO CIRCUITO DIFUSÃO

Abraço de Maré

Victor Ciriaco (Brasil, 2013, 16min)

Classificação: Livre

Temática: Combate à pobreza / Direito à Educação

Do asfalto ao mangue, a história de vida de uma família ribeirinha que vive em uma casa de taipa às margens do Rio Potengi, em pura sintonia entre a natureza e a cidade.

Félix, o Herói da Barra

Edson Fogaça (Brasil, 2015, 72min)

Classificação: Livre

Temática: Direito da população afrodescendente

Félix, herói fundador da comunidade da Barra da Aroeira, Santa Tereza (TO), seria um ex-escravo que teria lutado na Guerra do Paraguai e recebido de D. Pedro II uma grande extensão de terras, por sua atuação no conflito. A perda do documento real, após sua morte, gerou um conflito pela posse das terras que já dura mais de 50 anos. A comunidade atual se autorreconheceu como quilombola, para garantir o direito à terra que ocupam.

O Muro é o Meio

Eudaldo Monção Jr. (Brasil, 2014, 15min)

Classificação: 10 anos

Temática: Direito à participação política

O documentário aborda pichações de protesto gravadas nos muros da Universidade Federal de Sergipe. São gritos de revolta pela falta de qualidade de ensino. As pichações são mostradas como formas de indignação, reivindicação e também de comunicação contra a apatia das paredes brancas que abafam os conflitos socioculturais.

Porque Temos Esperança

Suzana Lira (BRASIL, 2014, 71min)

Classificação: 10 anos

Temática: Registro civil e nascimento

Mostra a jornada de uma mulher pernambucana (Marli) e sua rejeição a tudo aquilo que parece não ter jeito. Vivendo profundos dilemas na vida pessoal e na tentativa de reconstruir outras vidas, ela inicia uma trajetória pelos presídios de Recife, na intenção de que pais reconheçam seus filhos. Experimentando na própria pele a solidão, Marli nos mostra que o afeto pode ser redentor e que a falta de esperança é o mal intolerável para o ser humano.

Do Meu Lado

Tarcísio Lara Puiati, (Brasil, 2014, 14min)

Classificação: Livre

Temática: Diversidade religiosa

As vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, começam a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.

500 - Os bebês roubados pela ditadura argentina

Alexandre Valenti (Argentina/Brasil, 2013, 100min)

Classificação: 12 anos

Temática: Infância / Direito à memória e à verdade

Entre 1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Neste período famílias sofreram pela repreensão clandestina empreendida por um estado terrorista. Dentre as práticas mais aterradoras desse regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos. A partir da iniciativa das Avós da Praça de Maio, criou-se o "Banco dos 500", com amostras de seu próprio sangue, o que possibilitou, até agora, a descoberta de 114 das 500 crianças sequestradas.

› FONTE: Coordenadoria de Marketing e Comunicação / Univali - SC

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