Floripa News
Cota??o
Florian?polis
Twitter Facebook RSS

Maria Silvia Bastos vai comandar BNDES

Publicado em 17/05/2016 Editoria: Política Comente!


Maria Silvia Bastos Marques_Reprodução/YouTube

Maria Silvia Bastos Marques_Reprodução/YouTube

Decisão ocorre depois de críticas sobre a ausência de mulheres no governo Temer. Economista é a primeira e única mulher a ocupar a presidência da Companhia Siderúrgica Nacional

Depois da repercussão negativa sobre a falta de mulheres em sua equipe ministerial, o presidente interino Michel Temer resolveu indicar a economista Maria Silvia Bastos Marques para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em substituição a Luciano Coutinho. Como este site mostrou depois da instauração do processo de impeachment da presidente Dilma, o perfil do novo presidente e de quem o rodeava na composição inicial do seu ministério, majoritariamente formado por homens brancos e ricos, não só mulheres, mas negros, índios e minorias foram escanteados e essa decisão não pegou bem aos olhares da maioria dos brasileiros.

Primeira e única mulher a ocupar a presidência da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), cargo que exerceu entre 1999 e 2002, a economista também foi secretária municipal de Fazenda do Rio de Janeiro de 1993 a 1996, durante a gestão do prefeito César Maia. Maria Silvia também já comandou o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) e coordenou a área externa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Ela já desempenhou funções no próprio BNDES, como membro dos setores financeiro e internacional do banco. Para o ministro do Planejamento, Romero Jucá, Maria Silvia goza da experiência necessária para chefiar o banco de fomento. “É um convite para colocar alguém competente, experiente, que tem toda condição de fazer um grande trabalho no BNDES. Então o presidente entendeu de convidá-la. E eu considero uma ótima escolha”, declarou o peemedebista, segundo a Agência Brasil.

Segundo o novo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a ausência de mulheres no primeiro time de Temer é decorrência da postura dos próprios partidos com representação no Congresso. Segundo Padilha, as legendas não indicaram mulheres para chefiar ministérios – o que poderia ser resolvido com a livre escolha de Temer, caso assim entendesse. Padilha lembrou ainda que um posto importante – chefia de gabinete da Presidência da República – já é ocupado por uma mulher, Nara de Deus Vieira.

› FONTE: Congresso em Foco

Comentários