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Lanchas com preço de carro correspondem a 40% do mercado náutico catarinense

Publicado em 10/10/2013 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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Estudo da ACOBAR(Associação Brasileira de Construtores de Barcos) aponta que mais de40% das embarcações de passeio em Santa Catarina possuem até 19 pés e custam até R$60 mil, longe do mito que o mercado náutico é restrito para os milionários.

Segundo o estudo, no mundo inteiro, a náutica é percebida como uma atividade saudável, socialmente acessível e dirigida principalmente às famílias. No Brasil, existe uma percepção distorcida com relação à elitização da atividade.

O mercado náutico no Brasil está crescendo de forma vertente. A  flotilha de embarcações de esporte e recreio acima de 16 pés compreende um conjunto de aproximadamente 70 mil embarcações, entre lanchas e veleiros, em todo o país.  No Brasil são fabricadas cerca de 5.000 embarcações por ano, cresce mais de 10% ao ano, e caminha rumo ao tamanho do mercado norte-americano, que fabrica aproximadamente 250.000 embarcações por ano, um mercado 50 vezes maior que o brasileiro.

Quantidade de embarcações nos Estados Unidos é de  17 milhões(um para cada 20 pessoas) e rende 500 mil barcos vendidos por ano, sendo que no Brasil  são 68 mil(um barco para 3000 pessoas) e vende 5 mil unidades/ano. “Claro que existem os grandes iates de milhões de dólares, que geralmente vemos na televisão e na posse de celebridades, mas estes representam menos de 3% das lanchas no país”, salienta Renato Gonçalves, diretor da FS Yachts, de Biguaçu, um dos três maiores fabricantes nacionais de lanchas de até 30 pés.

O setor é um grande gerador de empregos, do qual, para cada emprego direto é gerado mais seteindiretos, movimentando profissionais de diversas áreas da indústria catarinense.

Cada vez mais médicos, advogados e médios e pequenos empresários, acima dos 35 anos, sendo que muitos deles ascenderam da classe C. A economia brasileira, motor da recuperação, é responsável não apenas pela ampliação do setor, como pela “popularização” entre a chamada classe média.

 

 

› FONTE: RMCom Assessoria de Imprensa+Comunicação

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