Floripa News
Cota??o
Florian?polis
Twitter Facebook RSS

Indústrias do Vale do Itapocu subsidiam cursos para trabalhadores e dependentes

Publicado em 09/10/2013 Editoria: Economia Comente!


Além dos cursos técnicos para filhos de colaboradores, pessoas sem ensino básico completo estão tendo aulas.

Preparar uma nova geração para atuar no mercado do trabalho é desafio encarado por muitas indústrias, entre elas, a Lunelli e a Lunender, do Grupo Lunelli. Com fábricas em Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Massaranduba, Maracanaú (CE), Avaré (SP), além de unidades de costura em diversas cidades de Santa Catarina, o grupo do setor têxtil está subsidiando de forma integral cursos técnicos para os filhos dos seus trabalhadores em parceria com o SENAI, entidade da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Pelo menos 30 jovens serão beneficiados pelo programa de Aprendizagem Industrial. As aulas teóricas ocorrem na unidade do SENAI e as práticas na indústria.

Diante da crescente demanda por profissionais capacitados, os cursos de aprendizagem permitem às empresas antecipar a captação de talentos. "Esses jovens estão iniciando sua vida profissional e têm pela frente uma longa e promissora carreira", afirma Tatiana Braz, gerente de Gestão de Pessoas do Grupo Lunelli. O diretor regional do SENAI, Sérgio Roberto Arruda, salienta que os cursos extrapolam a formação tecnológica e vão para as capacidades e competências sociais. "Os estudantes aprendem, por exemplo, a trabalhar em grupo, conhecem as especificidades do setor industrial e incorporam características que a indústria precisa", afirma.

Os cursos são dirigidos a jovens e adolescentes de 14 a 24 anos (incompletos). O SENAI possui 15,8 mil alunos em cursos de aprendizagem industrial, em todo o Estado. Além da inserção no mercado de trabalho, a aprendizagem proporciona o primeiro contato com um ensino aprofundado de base tecnológica. "É o início de uma carreira de educação continuada e que pode evoluir para a formação técnica e para os cursos superiores de tecnologia", destaca Arruda.

A Lunelli e a Lunender, que são signatárias do Movimento A Indústria pela Educação, monitoram os indicadores de escolaridade dos seus colaboradores para investir na capacitação de forma contínua. "Nosso objetivo é proporcionar a formação básica de todos os colaboradores, além de facilitar o acesso aos cursos técnicos e à educação continuada", diz Tatiana. Os indicadores são acompanhados periodicamente com a revisão das estratégias adotadas no curto, médio e longo prazos.

Além dos cursos técnicos, o Grupo Lunelli conta com agenciamento de estágio, realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), da FIESC, e os trabalhadores, familiares e comunidade que não concluíram o ensino básico também estão retomando os estudos com aulas oferecidas pelo SESI, outra entidade da Federação das Indústrias.

As aulas são realizadas em salas instaladas nas próprias fábricas, em Guaramirim e Corupá. São 120 pessoas beneficiadas pela iniciativa que completa três anos. "Somente por meio da educação a indústria brasileira pode se tornar competitiva no atual cenário global. Temos diversas pesquisas reconhecidas que demonstram que países que investem na educação formal aumentam a produtividade", defende Tatiana.

Ela explica que estender o benefício aos dependentes dos trabalhadores é uma forma de promover o acesso à educação aos membros da comunidade. "É uma oportunidade de prepará-los para os desafios que o mundo do trabalho exige, além de contribuir para a atração e retenção de talentos na empresa", avalia. Entre os impactos de uma ação como esta, fala a gerente, estão a aproximação da família com a indústria, o exercício da responsabilidade social e o incentivo ao desenvolvimento pessoal. "Nossa preocupação e reconhecimento vão muito além da relação de trabalho. Queremos estar próximos e possibilitar tanto para o colaborador quanto para seus familiares oportunidades de qualificação e desenvolvimento", completa Tatiana.

 

 

› FONTE: FIESC

Comentários