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Escultores internacionais se despedem de São José e homenageiam artista plástico Sílvio Pléticos

Publicado em 24/03/2016 Editoria: São José Comente!


A cerimônia de encerramento do 1º Simpósio Internacional de Esculturas em Pedra ocorreu na tarde de terça-feira (22)

Os escultores internacionais se despediram de São José e homenagearam o artista plástico Sílvio Pléticos, de 92 anos, durante a cerimônia de encerramento do 1º Simpósio Internacional de Esculturas em Pedra, na tarde da última terça-feira (22), na Avenida Beira-Mar de São José.

Desde o dia 2 de março, os escultores Wang Biao, de Taiwan; Hiroyuki Asakawa, do Japão; Nando Alvarez, da Espanha; Majid Haghighi, do Irã; Renato Brunello, do Brasil; Andrej Mitevski, de Macedônia e Klaus F. Hunsicker, da Alemanha, produziram obras em mármore, que foram doadas para o Município e serão instaladas ao longo da Beira-Mar de São José.

Como de costume, os simpósios homenageiam um artista plástico e o escolhido do Simpósio Internacional de Escultura em Pedra foi o artista plástico Sílvio Pléticos, de 92 anos. Para homenageá-lo, o escultor de Florianópolis Rafael Rodrigues reproduziu uma obra de Pléticos em mármore. Nascido em Pula, na Itália, Pléticos mora no Brasil há 60 anos, contribuindo muito para a arte catarinense, com pinturas, desenhos e obras modeladas em argila. Ele afirma que nunca havia presenciado um evento de esculturas desse nível em Santa Catarina. "Eu espero que as pessoas valorizem essa cultura e que outros eventos como esse aconteçam aqui. São José ganhou na loteria em ter a honra de receber esses escultores", destaca Pléticos.

Para o superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo, Carlos Eduardo Martins, o Simpósio foi uma semente lançada para outros eventos de esculturas que ocorrerão em São José. "Foi muita rica a experiência que os escultores trocaram durante os 20 dias, com técnicas e visões ao ar livre. Nós ganhamos a arte pública, podendo trabalhar no segmento artístico e cultural da cidade, o que torna um atrativo turístico, agregando valor ao município josefense", salienta o superintendente.

Carlos Eduardo destaca ainda que, embora seja impossível mensurar financeiramente as obras de arte, culturalmente elas estão à disposição da população. "É uma vitória para a nossa cidade, demos o primeiro passo para São José viver a arte pública, que a partir de agora conta obras de arte em espaços públicos", complementa Caê Martins.

Durante a cerimônia, representando os artistas plásticos de São José, Plínio Westphal Verani destacou que a vida é breve, mas a arte é longa, por representar o maior e melhor da condição humana. "Celebramos hoje esse momento de ação de graças pelo plantio e colheita. São pedras e ossos da terra edificadas por artistas", ressaltou Plínio.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Orvino Coelho de Ávila, também esteve presente e afirmou que a população São José merece ter acesso aos trabalhos dos artistas renomados que participaram do Simpósio. "São ações culturais como esta que colocam o município como destaque", assinalou Orvino.

O Simpósio foi promovido pelo Instituto Jorge Schröder (IJS), com apoio da Associação Internacional de Escultura Monumental e coordenado pela Prefeitura de São José, por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo. O curador do Simpósio, Jorge Schröder, agradeceu os cidadãos pelo acolhimento e receptividade com os escultores. "Com esse legado que será deixado em São José, vocês poderão compartilhar com gerações futuras. As obras foram feitas para daqui 30 anos, as crianças que vieram visitar o Simpósio lembrarem de como elas foram produzidas", destacou Schröder.

Cada escultor teve à disposição um bloco de mármore com 2 mil metros cúbicos e seis toneladas. As pedras utilizadas são de Santa Catarina e foram trazidas de uma jazida da região de Camboriú.130 milhões para o desenvolvimento de vacinas, soros e estudos científicos para as doenças causadas pelo Aedes aegypti.

Diante da situação de emergência em saúde, a expectativa do governo federal é disponibilizar R$ 649 milhões para investimentos em ações de combate ao mosquito e às doenças relacionadas, diagnóstico, controle vetorial, pesquisas sobre o vírus zika, vacinas, tratamentos e inovação em gestão de serviços de saúde, saneamento e de políticas públicas. Além do Ministério da Saúde, também estão previstos recursos dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Haverá ainda mais R$ 550 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para o desenvolvimento, produção e comercialização de tecnologias.

Entre os projetos em andamento pelo Ministério da Saúde estão a produção de 500 mil testes nacionais de biologia molecular para a realização de diagnóstico de dengue, chikungunya e Zika pela Fiocruz. Hoje, o Brasil possui um teste para identificar cada doença, pois em cada processo são usados reagentes importados e, para descartar a presença da dengue e chikungunya, é necessário realizar cada exame separadamente.

Além disso, o Ministério da Saúde irá repassar R$ 11,6 milhões para a Fiocruz desenvolver pesquisa e vacina contra o vírus Zika. Do total, cerca de R$ 6 milhões (US$ 1,5 milhão) serão destinados para projetos de cooperação bilateral para pesquisas sobre o vírus Zika e microcefalia entre a Fiocruz e o National Institutes of Health (NIH). Os outros R$ 5,6 milhões serão para o desenvolvimento da vacina contra o vírus Zika.

Também está sendo analisada a inclusão do vírus Zika no teste NAT realizado nas bolsas de sangue em todo o país. O estudo será feito pelo Laboratório Biomanguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que já detém a plataforma NAT no país, e a celeridade dos processos de registro ficarão a cargo de parceria firmada entre Anvisa e o FDA, agência reguladora dos EUA.

Outras parcerias entre os dois países estão em andamento, como a firmada com a Universidade Medical Branch, do Texas, para o desenvolvimento da vacina com o vírus Zika. A parceria no Brasil para desenvolvimento da vacina será com o Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. O governo brasileiro vai investir aproximadamente R$ 10 milhões nesse programa.

Para financiamento da terceira e última fase da pesquisa clínica para a vacina da dengue do Instituto Butantan, o Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo. Além da pasta, outros órgãos do governo federal devem colocar mais R$ 200 milhões. Também foi assinado, na mesma ocasião, investimento por parte do Ministério da Saúde de mais R$ 8,5 milhões no desenvolvimento de soro contra o vírus Zika.

› FONTE: Prefeitura de São José

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