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Entidades se articulam para aumentar base exportadora catarinense

Publicado em 20/01/2016 Editoria: Economia Comente!


Comitê será responsável por apontar empresas e segmentos que possam receber ações de capacitação, consultoria, promoção comercial e financiamento para que comecem a vender no exterior

Um comitê formado por entidades ligadas ao setor empresarial e ao comércio exterior em Santa Catarina vai articular as ações para aumentar o número de empresas exportadoras no Estado. Ele vai trabalhar no contexto do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A criação do comitê foi definida em reunião realizada na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) nesta terça-feira (19), com participação de representantes da Secretaria de Assuntos Internacionais de Santa Catarina, do Sebrae e dos Correios, além da própria Federação e do MDIC.

“A exportação é uma das alternativas mais viáveis que nós temos para que a economia possa reagir a este período de forte recessão que vivemos. Ainda que tenhamos pela frente um ano duro, e não podemos ter a ilusão em relação a isso, é importante o trabalho que o MDIC vem fazendo, sobretudo a partir da determinação do ministro Armando Monteiro, de se voltar para o exterior”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “Aqui em Santa Catarina, o ministério pode contar com o esforço das entidades de classe que representam o setor produtivo neste alinhamento, no sentido de somarmos forças para ampliarmos a inserção da indústria, sobretudo a catarinense, no comércio exterior”, complementou.

O comitê será responsável por apontar empresas e segmentos que possam receber ações de capacitação, consultoria, promoção comercial e financiamento para que comecem a vender no exterior. Para Diego Castro, analista de comércio exterior do MDIC, esta diversidade de ações é uma das principais novidades da nova fase do PNCE, que em sua primeira etapa era mais focado em capacitação. Ele também ressaltou que a avaliação do plano será agora feita também pelo aumento do número de empresas exportadoras, e não apenas pela realização de ações de estímulo.

O diretor de desenvolvimento industrial e institucional da FIESC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, destacou a importância da integração entre as entidades ligadas ao comércio exterior e a definição de uma agenda única. Como exemplo, lembrou do lançamento, no fim de 2015, da Investe SC, agência de atração de investimentos que une diferentes secretarias do governo do Estado com a FIESC e suas entidades. A estrutura se utiliza do conhecimento produzido pela Federação no âmbito do Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense (PDIC), que identificou e traçou rotas de desenvolvimento para 16 setores produtivos de Santa Catarina, e articula o trabalho dos órgãos do governo na prospecção e atendimento dos investidores.

Ainda no encontro desta terça ficou definido que uma das prioridades será a atração dos bancos de fomento, como Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc), além das representações estaduais do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para que integrem o trabalho do comitê.Assessoria de Imprensa da FIESC

› FONTE: Assessoria de Imprensa da FIESC

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